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Bitcoin (BTC) atinge máxima histórica em dificuldade de mineração

26 jan 2023, 13:57 - atualizado em 26 jan 2023, 13:59
bitcoin BTC mineração
o gráfico de dificuldade de mineração ao longo de todos os anos mostra que nunca foi tão difícil minerar a criptomoeda (Imagem: Unsplash/Michael Förtsch)

As métricas relacionadas à mineração do Bitcoin (BTC) continuam indicando recordes de segurança na rede. A taxa de dificuldade de mineração cresceu para níveis históricos, o que indica uma forte atividade de mineração. Abaixo, o gráfico de dificuldade de mineração mostra que nunca foi tão difícil minerar a criptomoeda.

mineração bitcoin
(Imagem: LookIntoBitcoin)

Atualmente, a receita dos mineradores é de US$ 20,26 milhões. No início do ano, esse valor era de US$ 15,19, conforme dados do The Block.

Ainda assim, os níveis ainda estão longe da rentabilidade de um minerador em 2021, quando faturavam mais de US$ 60 milhões.

Um dos motivos é que as recompensas dos mineradores são em Bitcoin. Assim, a queda no preço da criptomoeda afeta diretamente a rentabilidade da operação.

Hash rate em níveis históricos

Mesmo assim, o “hash rate” aponta uma forte retomada na atividade. O termo refere-se à quantidade de poder de processamento e computação fornecida à rede do Bitcoin por meio da mineração.

A métrica é um resultado do cruzamento entre o número de blocos minerados e a dificuldade de mineração.

Entenda a relação mineração e bitcoin

A rede do Bitcoin ajusta esse grade de dificuldade pelo nível de competição do mercado. Isso porque a emissão da criptomoeda é programada para uma certa quantidade por ano.

Por isso, o ajuste leva em conta a programação original. Assim, mais mineradores em atuação não têm capacidade de influenciar na quantidade de Bitcoin emitido no mercado.

Portanto, é por isso que o nível de dificuldade da rede está aumentando. E isso implica diretamente que mais mineradores começaram a atuar na atividade.

Trata-se de algo que alegra os investidores fundamentalistas. Afinal, essa atuação garante mais segurança à rede.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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