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Bitcoin (BTC): B3 anuncia negociação de mercados futuros de BTC em até seis meses

16 maio 2022, 14:56 - atualizado em 16 maio 2022, 14:56
B3 futuros bitcoin
Mercados futuros de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) poderão ser negociados na B3 em breve (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Em teleconferência de apresentação de resultados do primeiro trimestre de 2022, a B3, Bolsa de Valores do Brasil, confirmou que, em no máximo 6 meses, lançará seu primeiro produto oficial de negociações de Bitcoin (BTC): contratos de mercado futuro da criptomoeda.

A novidade foi dada pelo executivo-chefe financeiro da empresa, André Milanez. Não houve mais detalhes sobre as negociações, mas Milanez afirmou que o produto será lançado em no máximo 6 meses.

Bitcoin na mira da B3

Jochen Mielke de Lima, diretor de tecnologia da informação da B3, já tinha cantado a bola, em janeiro deste ano, de que a Bolsa brasileira lançaria diversos produtos expostos às criptomoedas em 2022, como futuros de Bitcoin e futuros de Ethereum (ETH).

Na época, ele destacou que desde 2016 a Bolsa do Brasil já olhava atenta para o mercado de criptomoedas do ponto de vista tecnológico.

Conforme dito em janeiro, a B3 só faltava se posicionar acerca das negociações, se seriam realizadas contra o dólar ou contra o real.

Além de mercados futuros de Bitcoin e Ether, a B3 também anunciou que pretende disponibilizar serviços para as corretoras cripto nacionais, e ser uma espécie de meio termo das operações de custódia e liquidação.

“Temos em torno de 30 corretoras de cripto nacionais, fora as internacionais que atuam aqui. Poderíamos oferecer um serviço para facilitar e padronizar as operações delas. Acredito que tenha algo a explorar em fornecimento de serviços de custódia e no processo de liquidação.”

Mielke afirmou também que o mercado de criptomoedas é muito parecido com o mercado regulado de ações, por existir emissão, negociação, liquidação e custódia e, por isso, a B3 poderia ajudar a resolver problemas comuns entre as corretoras.

“Estamos identificando pontos de atrito que podemos ajudar a resolver para fazer frente, como ajudar os nossos clientes a fornecer o melhor acesso a seus clientes finais”, disse.

*com informações de Cointelegraph Brasil

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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