CryptoTimes

Bitcoin (BTC): Correlação com o S&P 500 atinge nível mais baixo desde quebra do FTX

30 mar 2023, 18:01 - atualizado em 30 mar 2023, 18:01
Bitcoin ouro
Aparentemente, em 2023, a tese parece ter mudado. A correlação do bitcoin com o ouro, um ativo tradicionalmente “isento de risco”, aumentou (Imagem: Unsplash/executium)

A correlação do Bitcoin (BTC) com o S&P 500 está agora no nível mais baixo desde setembro de 2021, mês em que a corretora FTX quebrou. Antes de novembro, a criptomoeda havia atingido o nível mais alto de todos os tempos em 2022, de acordo com a Coin Metrics.

Após a falência da FTX, que era a segunda maior corretora do mundo em volume de negociação, o Bitcoin chegou a patamares de US$ 16 mil, e sua correlação com outros ativos também despencaram.

Bitcoin ouro
(Imagem: Coinmetrics)

O movimento foi causado porque a queda brusca do Bitcoin naquela época, foi devido a fatores do mercado cripto, e não macroeconômicos.

Ao longo de 2022, notícias negativas para o mercado de tecnologia e ativos de risco, também afetaram as criptomoedas. O fato podia ser percebido, e medido, conforme a aproximação do ativo com a Nasdaq, principal índice de tecnologia dos Estados Unidos.

2023 parece ser diferente para o Bitcoin

Aparentemente, em 2023, a tese parece ter mudado. A correlação do bitcoin com o ouro, um ativo tradicionalmente “isento de risco”, aumentou. Em uma escala de -1 até 1, o ouro encontra-se no patamar de 0,85 com a criptomoeda, segundo dados do The Block.

A correlação com a Nasdaq, é de 0,61, e assim como no caso do ouro, apresentou aumentos nos últimos trinta dias. Já a com o S&P 500 é de 0,04.

No dia 14 de março, as três correlações ficaram extremamente equiparadas em 0,13, e é o momento exato em que o ouro ultrapassou a Nasdaq no quesito de correlação e a correlação com a S&P 500 tomou rumo na queda.

O movimento também pode ser sentido na prática. Após a recente crise dos bancos regionais nos Estados Unidos, desencadeados pela quebra do SVB, o Bitcoin avançava.

Por outra perspectiva, vale ressaltar que no primeiro momento o movimento do Bitcoin foi de queda, e sua recuperação foi após o anúncio do Federal Reserve, banco Central dos Estados Unidos, de que iria ao resgate dos bancos.

O intrigante para analistas é que o processo contra a Binance e o aperto regulatório dos Estados Unidos não foram suficientes para derrubar o preço da criptomoeda de volta aos patamares do ano passado, nem a correlação com o ouro.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.