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Bitcoin (BTC) dispara e ultrapassa os US$ 91 mil; veja o que mexe com a cripto

13 nov 2024, 12:19 - atualizado em 13 nov 2024, 12:19
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Nos últimos dias, o Bitcoin e outras moedas digitais dispararam com a eleição de Donald Trump. (Imagem: iStock.com/Vladimir Vladimirov)

O Bitcoin (BTC) ganhou força nesta quarta-feira (13), após a divulgação da inflação nos Estados Unidos e a confirmação de que Elon Musk vai ganhar um cargo no governo de Donald Trump.

Por volta das 12h, a criptomoeda avançava 5,3%, no acumulado de 24 horas, cotada a US$ 91.678. Até então, a moeda digital sofria com a volatilidade do mercado e não conseguia ultrapassar a barreira dos US$ 90 mil.



Nos últimos dias, o Bitcoin e outras moedas digitais dispararam com a eleição de Donald Trump. As expectativas são de que o novo governo seja mais pró-mercado que o de Joe Biden, que estava promovendo a regulamentação do setor.

Ontem, Trump, nomeou Musk para uma função destinada a criar o “Departamento de Eficiência do Governo”. Em inglês, a sigla do nome da nova pasta é D.O.G.E, que lembra da criptomoeda Dogecoin promovida pelo bilionário.

Além disso, o mercado está de olho na inflação americana. O Índice de Preços ao Consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em outubro na base mensal e foi a 2,6% na anual, em linha com as estimativas do mercado.

Já o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,3% no mês passado. Em um ano, o núcleo foi a 3,3%.

Os números sugerem que a desinflação americana está mais devagar do que o esperado, o que pode exigir uma mudança no ritmo de cortes do Federal Reserve. Desde setembro, o banco central dos EUA já promoveu dois reajustes: um de 0,50 ponto percentual (p.p.) e outro de 0,25 p.p.

Bitcoin pode chegar a mais de US$ 1 milhão até 2030, diz CEO da Ripio

O Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, acredita que o Bitcoin ainda tem potencial para crescer e alcançar a marca de US$ 1 milhão até o final desta década.

“A moeda digital é o ouro da nossa geração. Então, o mínimo esperado é que ela supere o valor do ouro, o que levaria o Bitcoin a valores elevados, na casa dos milhões de dólares”, afirmou em entrevista ao Money Times.

Serrano destaca que o lançamento dos ETFs de Bitcoin no início deste ano representou um marco para o mercado, pois contribui para criar um ambiente mais seguro e confiável, atraindo investidores que até então se mantinham afastados do universo cripto. Confira a entrevista completa aqui.

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Editora
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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