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Bitcoin (BTC) está envolvido com 19% dos crimes cometidos com criptomoedas

28 jun 2023, 19:30 - atualizado em 28 jun 2023, 19:30
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Bitcoin (BTC) é cada vez menos usado em crimes digitais, segundo a TRM Labs (Imagem: Pexels/Karolina Grabowska)

Apesar de representar mais da metade do mercado de criptomoedas em capitalização, o Bitcoin (BTC) está envolvido com uma proporção bem menor de crimes. Segundo um relatório da TRM Labs divulgado nesta quarta-feira (28) e reproduzido pelo site The Block, o Bitcoin respondeu por 19% dos crimes cometidos com criptomoedas no ano passado.

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O envolvimento da maior criptomoeda do mundo em crimes caiu nos últimos anos. Segundo o The Block, em 2016, o Bitcoin estava envolvido em 97% das ocorrências. Naquele ano, dois terços dos casos de sequestro de carteiras digitais por hackers envolviam o Bitcoin, contra apenas 3% no ano passado. Agora, essa nada honrosa liderança cabe à Ethereum (68% dos casos de hack), e à Binance Smart Chain (19%).

Bitcoin (BTC) não é mais a queridinha dos terroristas

Além disso, a participação do BTC no financiamento de atividades terroristas praticamente desapareceu nos últimos seis anos. Segundo o The Block, em 2016, o Bitcoin representava quase 100% dos recursos movimentados pelo terrorismo. No ano passado, a TRON conquistou essa triste liderança, respondendo por 92% do volume.

O relatório da TRM Labs destaca, ainda, que os cibercriminosos mudaram seus métodos. Além de diversificar as criptomoedas com que operam, uma tática cada vez mais comum é a do “chain-hopping”, que consiste em movimentar rapidamente os valores entre diversas moedas criptos e blockchains, a fim de despistar as autoridades e lavar o dinheiro de atividades criminosas, como narcotráfico, terrorismo e exploração sexual.

A TRM Labs estima que, apenas em 2022, US$ 7,8 bilhões foram movimentados em diversos esquemas fraudulentos.

Veja a íntegra do relatório da TRM Labs sobre crimes e criptomoedas.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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