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Bitcoin (BTC) pode cair para US$ 10 mil até 2023, segundo Stifel; entenda

18 fev 2022, 9:59 - atualizado em 18 fev 2022, 9:59
Bitcoin Unsplash Dmitry
Para Barry Bannister, o bitcoin (BTC) poderá cair para US$ 10 mil até 2023 (Imagem: Unsplash/Dmitry Demidko)

De acordo com uma nota do diretor de estratégia de ações do banco Stifel (SF), Barry Bannister, a maior criptomoeda do mundo ― Bitcoin (BTC) ― poderá despencar 76% em relação a seu nível atual até 2023, à medida que enfrenta três fatores macroeconômicos que influenciam seu preço.

Bannister, segundo o site Business Insider, destacou que o fornecimento global de dinheiro, o rendimento de títulos de dez anos do tesouro americano e os prêmios de risco do S&P 500 têm influência sobre o preço da criptomoeda.

Abaixo, estão os três fatores macroeconômicos que Bannister disse monitorar para observar o que pode acontecer com o preço do bitcoin no futuro.

1.Bitcoin como uma função no fornecimento global de dinheiro.

Segundo Barry Bannister, tanto o índice S&P 500 quanto o bitcoin se movem de acordo com o dinheiro global transformado em dólar. A diferença é que o Bitcoin oscila mais.

Para Bannister, caso o dólar se fortaleça, o crescimento de dinheiro global M2 irá diminuir, o que poderá restringir condições financeiras dos Estados Unidos. Se isso acontecer, ativos altamente especulativos, como o bitcoin, poderão cair significativamente, disse o diretor.

2. Bitcoin como uma função do rendimento de 10 anos, dos preços do ouro e do óleo.

De acordo com o diretor de estratégia do Stifel, caso o rendimento de títulos de dez anos do tesouro americano aumente devido ao enrijecimento de políticas do Federal Reserve (Fed, o Banco Central do país), isso irá restringir o Bitcoin de maneira ascendente.

Porém, caso o aumento do rendimento dos títulos puxe o ouro para baixo, isso também irá pressionar o Bitcoin. Segundo Bannister, se o Bitcoin dividido pelo ouro cair para a ponta mais baixa da escala da criptomoeda, o Bitcoin poderá despencar para US$ 10 mil até 2023.

3.Bitcoin como uma função de até onde o Federal Reserve pode ir antes de quebrar as ações.

“Acreditamos que rendimento de títulos de dez anos não aumentará mais de 80 pontos-base em 2022, o primeiro ano de um ciclo de dois anos de enrijecimento do Fed, mas o índice S&P 500 (e o Bitcoin) poderão cair em 2023, à medida que o Fed continuar [com seu enrijecimento]; isso faz parte de um ‘prêmio de risco’”, disse Bannister.

Segundo o diretor, a criptomoeda prefere um prêmio de risco menor, então se a decisão do Fed for elevar o prêmio de risco, o bitcoin poderá cair, mas, caso a decisão diminua o prêmio de risco, o Bitcoin poderá subir.

De acordo com o Business Insider, o Bitcoin está, atualmente, 39% abaixo de sua máxima histórica, registrada em novembro, e a queda indicada por Bannister pode representar uma queda de 86%.

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O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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