Bitcoin (BTC) segue como principal recomendação de compra para maio, mas casas diversificam carteiras no mês; veja

O mês de maio chegou e com ele as recomendações das principais corretoras e plataformas de criptomoedas. Naturalmente, o bitcoin (BTC) recebeu o maior número de recomendações, sendo o principal ativo do mercado digital.
O que chamou atenção neste mês foi a maior diversificação entre as carteiras das corretoras. Em geral, há recomendações parecidas entre as casas, com alguns nomes se repetindo entre as carteiras. Não foi o caso para maio.
A maior diversificação se deve, principalmente, à oportunidade que se abriu recentemente com as quedas que sucederam o Dia da Libertação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Mesmo com uma recuperação parcial dos preços, ainda há oportunidades no segmento das altcoins — as criptomoedas alternativas ao bitcoin. Veja:
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Criptomoeda | Número de Recomendações |
---|---|
Bitcoin (BTC) | 5 |
Solana (SOL) | 2 |
Ethereum (ETH) | 1 |
LayerZero (ZRO) | 1 |
Raydium (RAY) | 1 |
Chainlink (LINK) | 1 |
AKT (Akash) | 1 |
SUI | 1 |
Virtuals (VIRTUAL) | 1 |
Bittensor (TAO) | 1 |
Pendle (PENDLE) | 1 |
Bitcoin Cash (BCH) | 1 |
Litecoin (LTC) | 1 |
Dogecoin (DOGE) | 1 |
PAX Gold (PAXG) | 1 |
Ripple (XRP) | 1 |
Com informações da Foxbit, QR Asset Management, MB Research, Coinext Research e Bitso
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Além do bitcoin (BTC): as altcoins recomendadas para maio
Apesar das tensões comerciais globais, o bitcoin (BTC) demonstrou notável resiliência, descolando-se do comportamento tradicional de ativos de risco e aproximando-se da dinâmica do ouro.
Após um período de aversão ao risco, o BTC retomou a negociação acima dos US$ 90 mil, reacendendo o otimismo no mercado.
Analistas da QR Asset Management e MB Research destacam a crescente consolidação do Bitcoin como “ouro digital”, evidenciada pela possível oficialização de reservas estratégicas nos Estados Unidos. A entrada recorde de US$ 912 milhões em ETFs spot de Bitcoin em um único dia reforça seu papel como principal ativo de reserva de valor.
A Coinext Research aponta para uma possível continuidade do movimento de alta, com o BTC testando a resistência nos US$ 101.583.
Por falar em ouro, o PAX Gold (PAXG), um token lastreado em ouro físico, surge como uma opção para investidores que buscam segurança e exposição ao mercado cripto em um cenário de incertezas.
Assim, veja a seguir o que os analistas dizem sobre as principais altcoins para maio:
Análises de Criptomoedas
Criptomoeda | Análise |
Bitcoin (BTC) | (Foxbit): Apesar da guerra comercial, o Bitcoin mostrou uma resiliência considerável em comparação com as ações tradicionais.
Com isso, o token voltou a operar acima dos US$ 90 mil, trazendo o otimismo de volta para os mercados. Caso o FED retome os cortes de juros em junho, e Trump dê sinais mais confiáveis de recuo do tarifaço, há uma forte tendência para que o BTC teste seus máximos históricos. |
(QR Asset Management): O bitcoin é um ativo descentralizado, de livre negociação que em tese não deveria sofrer por conta de tarifas impostas por governos.
Ao contrário, episódios como esses deveriam realçar as vantagens do bitcoin enquanto reserva de valor. Após um movimento de queda por um aumento global de aversão a risco, acreditamos que o bitcoin volte a ter performance significativamente superior aos ativos de risco tradicionais. |
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(MB Research): O bitcoin também tem alcançado um novo status no cenário econômico mundial com a consolidação de sua tese de “ouro digital”, com a oficialização da reserva estratégica de BTC nos Estados Unidos sendo um marco emblemático deste processo.
Dessa forma, esperamos que a criptomoeda apresente uma ótima performance no mês, uma vez que o ativo continua sendo o foco principal de atenção no atual ciclo de alta, algo possível de ser observado na alta dominância do BTC no mercado. Por fim, o retorno da expansão da liquidez mundial ao longo de 2025 é algo que entendemos que irá contribuir para uma forte alta da criptomoeda, dada a correlação histórica que a mesma possui com esse indicador. |
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(Coinext Research): Desde sua criação, o Bitcoin se comportava como um ativo de risco, seguindo de perto o desempenho da bolsa americana, especialmente das grandes empresas de tecnologia como Google e Microsoft. Portanto, sua correlação com o índice S&P 500 era forte: quando a bolsa subia, o Bitcoin subia, nas quedas, o comportamento se repetia.
Nas últimas semanas, no entanto, esse padrão começou a se alterar. Durante o auge das tensões tarifárias lideradas por Donald Trump, o Bitcoin se descolou dos mercados acionários tradicionais e passou a se comportar de forma semelhante ao ouro. Enquanto o S&P 500 e o Nasdaq recuaram cerca de 5%, o Bitcoin avançou 10%, acompanhando a alta de 7% do ouro. Essa mudança é confirmada pela análise da correlação de Pearson, que mede a força e direção da relação entre dois ativos. Entre o final de janeiro e 27 de fevereiro, a correlação entre o Bitcoin e o ouro atingiu -0,7 (indicando uma inversão de movimentos inicialmente), enquanto a relação com os índices americanos permaneceu acima de 0,50, sugerindo que o Bitcoin começou a trilhar um caminho próprio, mais próximo do perfil de ativo de proteção. Por isso, escolhemos o Bitcoin como o primeiro ativo da nossa carteira para maio. Após voltar para a região dos US$ 90 mil, o BTC demonstra força técnica: a continuidade desse movimento pode levá-lo ao rompimento dos US$ 101.583. A consolidação desse novo comportamento, mais alinhado à dinâmica do ouro, reforça ainda mais nossa confiança no Bitcoin como protagonista do mercado nos próximos meses e seu retorno a patamares mais altos. |
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(Bitso): O Bitcoin atraiu atenção massiva após os ETFs spot registrarem US$ 912 milhões de entrada em um único dia, 22 de abril — a maior desde seu lançamento e mais de 500 vezes a média diária de 2025.
No dia seguinte, o preço do Bitcoin disparou para US$ 94.535 (Investor’s Business Daily). Esse fluxo recorde reforça o BTC como o principal ativo de reserva de valor no mercado cripto, consolidando seu papel no portfólio institucional e fortalecendo as perspectivas de longo prazo para o ativo. |
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Solana (SOL) | (MB Research): A Solana (SOL) é uma criptomoeda com sua própria plataforma de smart contracts. Concorrente direta da Ethereum, a Solana optou por uma rede de validadores com elevada capacidade de processamento, possibilitando um ganho na eficiência operacional.
São mais de 210 aplicações descentralizadas disponíveis na Solana, incluindo as finanças descentralizadas (DeFi) e mercados de negociação de tokens não-fungíveis (NFTs). Isso possibilitou que o Total Value Locked (TVL) alcançasse os US$ 18 bilhões, já ocupando a segunda posição entre todas as chains do mercado nesta métrica. Além disso, o ativo pode contar muito em breve com um ETF à vista na bolsa americana, podendo disponibilizar inclusive o recurso de staking, potencializando em grande medida a entrada do capital institucional no projeto. Dessa forma, enxergamos que esse ecossistema em pleno crescimento tende a apresentar uma performance no mês muito positiva. |
(Bitso): A Solana também vem ganhando tração entre grandes investidores. A DeFi Development Corp. anunciou planos para levantar US$ 1 bilhão com o objetivo de adquirir Solana e se tornar um dos maiores holders corporativos da rede.
Além disso, a Galaxy Digital, gigante de investimentos em cripto, trocou US$ 100 milhões em Ethereum por Solana. Esses movimentos demonstram uma mudança de preferência institucional em direção ao ecossistema de Solana, fortalecendo a expectativa de valorização do ativo conforme a adoção aumenta. |
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Ethereum (ETH) | (Foxbit): É difícil dizer que o Ethereum está performando bem este ciclo, mas ele ainda é a principal rede para se desenvolver dApps e DeFi.
E a chegada da atualização Pectra, prevista para o final de abril, confirma este interesse da comunidade. Com a projeção de tornar a blockchain mais eficiente, esta pode ser uma virada importante do ETH contra alguns concorrentes, como a Solana. Mesmo que isso se limite apenas a um movimento mais especulativo de curto prazo. |
LayerZero (ZRO) | (Foxbit): A nível de tecnologia, a LayerZero tem mostrado grande potencial. Ela está conseguindo se conectar com facilidade a outras grandes redes conhecidas, como Arbitrum, Avalanche, Base, BNB, entre outras.
E isso chamou a atenção da A16z, que anunciou o aporte de US$ 55 milhões no protocolo. Este pode ser um gancho importante para que o token siga precificando. |
Chainlink (LINK) | (Foxbit): Mesmo longe de suas máximas históricas, a LINK pode trazer algumas oportunidades de especulação.
Recentemente, a AAVE se integrou ao protocolo para dividir melhor as recompensas por blocos validados nas redes. A Ronin está seguindo o mesmo processo, abandonando sua bridge interna e integrando a CCIP, também da Chainlink, para facilitar a migração de tokens para diversas blockchains. |
AKT (Akash) | (QR Asset Management): O Akash é uma plataforma descentralizada de oferta de poder computacional em nuvem.
A grande vantagem do Akash é ser uma alternativa mais em conta do que grandes plataformas centralizadas como AWS ou Google Cloud, e mais segura por conta da criptografia envolvida na forma como a descentralização é alcançada. Com toda a demanda recente por poder computacional vinda dos avanços no front da inteligência artificial, acreditamos que o token esteja em níveis atrativos, principalmente se levarmos em conta o drawdown recente. |
SUI (SUI) | (QR Asset Management): O token SUI representa uma blockchain de alta performance focada em escalabilidade e baixa latência, com forte apoio institucional (A16z, Franklin Templeton e Coinbase Ventures) e desenvolvimento ativo.
O ecossistema vem se expandindo de forma surpreendente, e o forte crescimento da atividade on-chain na últimas semanas, em especial do TVL no protocolo, indicam potencial de valorização no curto prazo. |
Virtuals (VIRTUAL) | (MB Research): Virtuals (VIRTUAL) é uma plataforma descentralizada que propicia a criação de agentes de IA, assim como viabiliza o lançamento e as negociações de tais agentes, integrando essa tecnologia no meio on-chain. Além disso, o projeto possui uma grande sinergia com os segmentos de metaverso e jogos, dada a vasta extensão de possibilidades que são geradas a partir dos agentes que são criados pelo protocolo.
Virtuals, apesar de ser um protocolo recente, já possui um agente criado em sua plataforma que atingiu uma capitalização de mercado de US$ 115 milhões, a Luna by Virtuals, além de mais agentes que também estão avaliados em dezenas de milhões de dólares. Isso reflete o imenso potencial de geração de valor a partir dos agentes que são criados e negociados na plataforma. O token VIRTUAL é utilizado no processo de criação dos agentes e em suas respectivas negociações, fazendo com que a demanda pelo ativo cresça em linha com a utilização da plataforma. Dito isso, acreditamos que a exposição em VIRTUAL traz um grande potencial de retorno, pois dá acesso ao projeto mais bem posicionado para reter os ganhos da onda de crescimento de interesse pelos agentes de IA. |
Bittensor (TAO) | (MB Research): Bittensor (TAO) é um projeto na fronteira de tecnologia que visa integrar a tecnologia blockchain com o processo de machine learning para prover uma rede descentralizada capaz de desenvolver, compartilhar e monetizar a inteligência artificial (IA).
Dessa maneira, Bittensor permite que os validadores da rede contribuam para os modelos de machine learning, sendo assim possível gerar um ambiente de inovação de IA de forma colaborativa. O TAO é a criptomoeda nativa da rede, sendo o meio utilizado para recompensar os agentes que fornecem inteligência para a rede, assim como o mecanismo de acesso para a utilização da inteligência colaborativa da rede. Nesse viés, o projeto visa a criação de um mercado P2P de inteligência, através de sua proposta inovadora de gerar inteligência de forma colaborativa e descentralizada. Por fim, o projeto passou por atualizações importantes recentemente, criando incentivos para maior utilização, interação e evolução de suas subnets, algo que em nossa visão pode destravar imenso valor para o ativo nativo da rede. Dito isso, em nossa visão, Bittensor (TAO) está muito bem posicionado para apresentar uma boa performance no mês. |
Pendle (PENDLE) | (MB Research): Pendle é um projeto de DeFi que viabiliza a tokenização e negociação de rendimentos futuros, uma área cuja relevância é enorme no mercado tradicional, porém no mercado de finanças descentralizadas ainda está em pleno desenvolvimento.
Dessa maneira, seu usuário pode ter liquidez em seus ativos depositados em stake e restake, além de permitir estratégias de alavancagem de pontos e posição por meio dos derivativos de staking líquido. Por fim, o projeto tem dado importantes passos para se consolidar como um dos maiores protocolos de DeFi, aumentando seu TVL em ecossistemas com grandes margens de crescimento, como Sonic e Berachain, além de gerar maior usabilidade para tokens gerados em seu ecossistema, como a possibilidade de utilizá-los como colateral em plataformas de empréstimo como Aave. Por conta disso, acreditamos que PENDLE deve performar muito bem ao longo do mês. |
Bitcoin Cash (BCH) | (Coinext Research): O Bitcoin Cash (BCH) é uma criptomoeda criada em 1º de agosto de 2017, a partir de uma divisão (hard fork) do Bitcoin original (BTC). Essa separação ocorreu após um longo debate dentro da comunidade sobre como o Bitcoin deveria evoluir para lidar com o aumento no volume de transações e manter sua eficiência.
A principal diferença entre o Bitcoin Cash e o Bitcoin está no tamanho do bloco da blockchain. O BCH aumentou o limite de tamanho de seus blocos permitindo que a rede processe muito mais transações por segundo, com taxas mais baixas e confirmações mais rápidas. O objetivo era preservar a visão original de Satoshi Nakamoto: criar um dinheiro eletrônico global de uso diário, capaz de realizar pagamentos rápidos, baratos e confiáveis. Em abril, a rede avançou ainda mais ao lançar, em parceria com a Unstoppable Domains, os domínios .BCH. Essa inovação transforma endereços de carteira complexos em nomes simples e seguros, facilitando o uso cotidiano da criptomoeda. Movimentando mais de US$ 4 bilhões por mês, o Bitcoin Cash aposta agora na ampliação da acessibilidade e no fortalecimento de sua proposta como alternativa eficiente para transferências, microtransações e pagamentos globais. A integração com identidades digitais não apenas expande a base de usuários, mas também posiciona o BCH como um ativo preparado para maior adoção no ambiente Web3. Após o anúncio de uma pausa nas tarifas comerciais pelos Estados Unidos, o ativo reagiu positivamente, subindo 10% e se aproximando da marca dos US$ 300. Embora ainda enfrente resistências técnicas e pressão vendedora, conforme indica o indicador Chaikin Money Flow (CMF), a melhora no sentimento de mercado abre espaço para uma recuperação mais consistente, especialmente se o CMF ultrapassar a linha zero. Por essas razões, escolhemos o Bitcoin Cash (BCH) como uma das nossas principais apostas para o mês de maio, combinando fundamentos sólidos, avanços tecnológicos recentes e forte potencial de valorização no curto e médio prazo. |
Litecoin (LTC) | (Coinext Research): O Litecoin (LTC) é uma criptomoeda criada em 2011 por Charlie Lee, ex-engenheiro do Google, com a proposta de ser uma alternativa mais rápida e prática ao Bitcoin, frequentemente apelidado de “Prata Digital” em comparação ao “Ouro Digital” do BTC. Desenvolvido para uso diário, o Litecoin oferece confirmações de transações em cerca de 2,5 minutos, quatro vezes mais rápido que o Bitcoin, além de taxas mais baixas.
Com foco em transferências rápidas, pagamentos e microtransações, o LTC construiu uma rede sólida, presente em mais de 2.000 estabelecimentos ao redor do mundo. Sua alta liquidez e tradição reforçam sua posição como uma solução prática no mercado cripto. Recentemente, o Litecoin voltou aos holofotes após a aprovação, pela SEC dos Estados Unidos, de uma proposta de ETF à vista apresentada pela Canary Capital, um movimento que pode tornar o LTC o terceiro criptoativo a conquistar um ETF no país, depois de Bitcoin e Ethereum. Impulsionado por essa notícia, o portal ABC Money destacou a valorização do LTC, que saltou de US$ 77 para a faixa entre US$ 82 e US$ 85, com investidores de olho no rompimento da resistência técnica em US$ 85,19. As projeções mais otimistas apontam para a possibilidade de o ativo atingir US$ 100 ou até mesmo ultrapassar US$ 130 já em maio. Além disso, métricas on-chain apontam para um aumento consistente na atividade de endereços e no volume de transações, fortalecendo a perspectiva de recuperação para o segundo trimestre. Com fundamentos sólidos, adoção crescente e novos catalisadores no horizonte, o Litecoin se destaca como uma das apostas mais promissoras para maio. O patamar atual de preços oferece um ponto de entrada estratégico para quem busca potencial de valorização no curto e médio prazo. |
Dogecoin (DOGE) | (Coinext Research): O Dogecoin (DOGE) é uma memecoin, mas que rapidamente ganhou protagonismo no mercado cripto. Embora não seja um fork direto do Bitcoin (BTC), deriva de forma indireta: originou-se do Litecoin (LTC), que por sua vez é baseado no código do Bitcoin. Assim, o DOGE carrega o DNA do BTC, preservando características essenciais como a descentralização e o mecanismo de prova de trabalho (Proof of Work – PoW).
Lançada em 2013 como uma brincadeira inspirada no meme do cachorro Shiba Inu, a Dogecoin construiu uma comunidade forte e se consolidou como ferramenta prática para microtransações, gorjetas online e pagamentos rápidos, combinando leveza e alta liquidez. Nos últimos meses, a Dogecoin voltou a ganhar destaque com o movimento de grandes gestoras como Rex Shares, 21Shares, Bitwise e Grayscale, que apresentaram propostas para lançar ETFs da memecoin. A Grayscale já converteu seu Dogecoin Trust em pedido formal de ETF, com decisão da SEC prevista para 21 de maio, o que poderá ampliar significativamente a exposição institucional ao ativo. Além disso, no cenário corporativo, a Coeptis Therapeutics anunciou fusão com a mineradora Z Squared, visando criar a maior empresa pública dedicada à mineração de Dogecoin nos EUA, refletindo o interesse crescente de companhias tradicionais em ativos digitais como o DOGE. Em paralelo, empresas como Neptune Digital Assets e Spirit Blockchain Capital também aumentaram suas alocações no ativo. No campo técnico, o ativo registra alta: valorizou 3,89% em quatro dias consecutivos entre 21 e 25 de abril, com volume intradiário de US$ 1,66 bilhão. Indicadores como MACD e RSI reforçam o viés otimista no curto prazo, com alvos apontando para US$ 0,20 caso se mantenha acima de US$ 0,18. Diante do fortalecimento de sua infraestrutura, da possibilidade de novos fluxos institucionais via ETFs e da melhora no cenário técnico, o Dogecoin se destaca como uma escolha estratégica para maio. Mesmo sendo uma memecoin, seu apelo popular e crescente integração com o mercado tradicional o tornam um ativo relevante no portfólio de quem busca oportunidades no universo cripto. |
PAX Gold (PAXG) | (Coinext Research): O PAX Gold (PAXG) é um ativo digital que reúne o melhor de dois mundos: a segurança do ouro físico e a praticidade do universo cripto. Emitido pela Paxos Trust Company, cada token é lastreado em uma onça troy de ouro real, armazenado em cofres altamente seguros. Com isso, investidores podem acessar a proteção tradicional do ouro sem prescindir da liquidez e da agilidade proporcionadas pela blockchain.
Nos últimos meses, o ambiente macroeconômico mudou significativamente: as tensões geopolíticas se intensificaram, a volatilidade aumentou e o mercado passou a buscar ativos defensivos. O ouro, tradicional porto seguro, ultrapassou a marca dos US$ 3.200, enquanto o Bitcoin, historicamente visto como um ativo de risco, começou a adotar um comportamento mais próximo ao do metal precioso. Diante dessa nova dinâmica, escolhemos incluir o PAX Gold entre nossas principais apostas para maio. Optamos por um ativo tokenizado e lastreado em ouro para capturar essa mudança no comportamento dos investidores, que agora buscam segurança sem sair do ecossistema blockchain. O PAXG oferece essa ponte perfeita: combina a estabilidade do ouro com a flexibilidade e a inovação da Web3. Refletindo essa tendência, a Bitget Wallet passou recentemente a oferecer suporte para negociações à vista e de futuros de PAXG, ampliando ainda mais o acesso ao ativo. Iniciativas como essa demonstram que a tokenização de ativos reais está se consolidando como uma das grandes tendências para os próximos ciclos do mercado. Em um cenário de incertezas e de crescente correlação entre Bitcoin e ouro, apostar no PAX Gold é uma decisão estratégica para quem busca proteção e, ao mesmo tempo, quer manter-se exposto às inovações do mercado cripto. |
Ripple (XRP) | (Bitso): A Ripple dá passos importantes para expandir sua presença no mercado financeiro tradicional. A CME Group, uma das maiores bolsas de derivativos do mundo, anunciou o lançamento de futuros de XRP para maio, aguardando apenas aprovação regulatória.
Paralelamente, a ProShares obteve autorização da SEC para lançar três ETFs de futuros de XRP, com estreia prevista ainda em abril. Essas novidades ampliam o acesso institucional ao token e podem impulsionar sua liquidez e preço nos próximos meses. |
Stablecoins | (Bitso): Segundo a Citigroup, o mercado global de stablecoins pode alcançar US$ 3,7 trilhões até 2030, impulsionado pelo aumento da adoção em pagamentos e gestão de caixa.
Mesmo diante da volatilidade no mercado cripto, as entradas contínuas em stablecoins confirmam a busca por segurança e estabilidade. |
Com informações da Foxbit, QR Asset Management, MB Research, Coinext Research e Bitso