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Bitcoin está mais forte depois das proibições cripto na China, diz Edward Snowden

16 out 2021, 11:00 - atualizado em 13 out 2021, 13:36
Edward Snowden
Apesar de o bitcoin ter se tornado mais forte, Edward Snowden, em sua participação no evento Ethereal Summit, afirmou que a maior criptomoeda do mundo precisa investir no fator privacidade (Imagem: YouTube/Ethereal Summit)

Segundo o Decrypt, Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos que vazou documentos secretos em 2013, acredita que a maior criptomoeda do mundo – o bitcoin (BTC) – se fortaleceu depois das proibições ao setor cripto na China.

No início deste mês, Snowden, em um tuíte, disse que o bitcoin havia subido 10 mil dólares, desde a última vez que havia comentado sobre a criptomoeda na rede social, “apesar de uma campanha global coordenada por governos para impedir o conhecimento do público sobre – e o apoio para – criptomoeda.”

Snowden acrescentou em seguida: “A China até proibiu [a criptomoeda], mas isso só deixou o bitcoin mais forte.”

De acordo com o Decrypt, o ex-agente da NSA comentou sobre o bitcoin, no início deste ano, ao lamentar a falta de privacidade da moeda.

Snowden e o bitcoin

Edward Snowden, em sua participação no evento Ethereal Summit neste ano, afirmou que a maior criptomoeda do mundo precisa investir no fator privacidade, para poder competir com criptos dessa categoria, como Monero (XMR).

De acordo com ele, “todos sabem que há um problema quando falamos de vigilância digital” e o bitcoin está falhando muito no quesito privacidade. Para ele, a solução seria que a criptomoeda se voltasse à privacidade, porém Snowden não é otimista quanto a isso. 

Segundo o ex-agente da NSA, a principal equipe de desenvolvimento da rede Bitcoin elencou suas prioridades e, aparentemente, o assunto sobre a privacidade da criptomoeda não é uma delas. “Quanto  mais a equipe espera, mais obstáculos ela colocará para evitar esse assunto”, afirmou ele.

China e o bitcoin

Segundo o Decrypt, o governo chinês baniu a negociação de criptomoedas desde 2017, mas, em 2021, a proibição foi estendida também para a mineração cripto, com a justificativa do cumprimento de obrigações climáticas. 

Em maio deste ano, diversas associações chinesas ligadas ao setor financeiro manifestaram, em conjunto, seu apoio à decisão do governo.

“Recentemente, os preços de criptomoedas decolaram e despencaram, e a negociação especulativa de criptomoedas voltou, comprometendo seriamente a segurança da propriedade dos indivíduos e violando a ordem econômica e financeira normal”, apontaram as associações.

De acordo com o Decrypt, no mês passado, o governo chinês também emitiu um comunicado, em que expunha sua posição em relação às criptomoedas.

O governo chinês afirmou no comunicado:

As atividades de negociação de moedas virtuais aumentaram, recentemente, violando a ordem econômica e financeira, aumentando as atividades ilegais e criminosas, como jogos de azar, arrecadações ilegais, fraudes, esquemas de pirâmide e lavagem de dinheiro.

O comunicado feito pelo país asiático afetou temporariamente o bitcoin, que despencou quase 5%, atingindo US$ 41 mil, uma hora após o anúncio do governo da China.

Porém, desde então, a criptomoeda mostrou sua recuperação, atingindo preços há tempos não vistos, e sua capitalização de mercado voltou à marca de US$ 1 trilhão. Além disso, no dia 11 de outubro, o bitcoin alcançou a marca de US$ 57 mil.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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