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Criptomoedas: Bitcoin (BTC) se mantém acima de U$ 41 mil, mas ainda sem forças para subir

21 mar 2022, 18:38 - atualizado em 21 mar 2022, 18:38
Bitcoin (BTC) se mantém acima de U$ 41 mil, mas ainda sem forças para subir
O mercado de criptoativos começou a semana da forma que terminou: querendo se recuperar e voltar aos patamares do final de 2021, mas sem forças para isso. (Imagem: Unsplash/Quantitatives)

O mercado de criptoativos começou a semana da forma que terminou: querendo se recuperar e voltar aos patamares do final de 2021, mas sem forças para isso.

O Bitcoin (BTC) manteve uma variação negativa de 0,31% e está sendo cotado acima de U$ 41.000. A principal criptomoeda do mercado segue andando de lado em meio aos aumentos de juros do FED e o cenário de guerra na Ucrânia.

Todavia, desde o dia 16 vem se mostrando estável, e não perde o suporte dos U$ 40 mil, um receio de diversos investidores, obtendo até então uma variação positiva na semana de 6,18%.

O Ether (ETH), utility token da maior rede de contratos inteligentes do mundo, é puxado para cima pelo cenário de calmaria do mercado. O criptoativo está sendo cotado em U$ 2.920, com uma variação diária positiva de 1,15% e semanal de 15% até então.

A grande espera dos investidores acerca da plataforma Ethereum é sua atualização para Proof-of-Stake, o The Merge, que deve acontecer em meados de junho.

O restante das altcoins permanece em movimento de recuperação. O mercado aparenta estar mais de olho em tokens de utilidades de plataformas de contrato inteligente, especificamente de primeira camada.

A Avalanche (AVAX) é a que tem a maior variação positiva em sete dias (30,70%), a Solana (SOL), embora esteja com uma variação diária negativa de 0,20%, também segue subindo na semana (11,65%) e a Cardano (ADA) pega carona entre as redes de contato inteligente (13,74%).

Tokens não fungíveis (NFTs)

As coleções de NFTs da rede Ethereum seguem sendo as campeãs em volume de negociações, segundo dados do CoinMarketCap.

A coleção com maior volume foi a “Muri by Haus”, uma coleção lançada na OpenSea no dia 12 deste mês. Ela lidera a posição com um volume de negociações de 6.456,99 Ethers, ou US$ 18.757,58.

A coleção conta com 10 mil itens à venda, e já obteve 5.385 vendas por um preço médio de 1,1 Ether cada.

Em segundo lugar, está a famosa coleção dos macacos entediados, Bored Apes Yatch Club, que soma um volume de negociações no valor de 1.656,38 Ethers, ou U$ 4.829.311. Nas últimas 24 horas, 14 foram vendidos pelo preço médio de 118 Ethers cada.

Na terceira posição está a coleção Mutant Ape Yatch Club e na quarta, os famosos Criptopunks. Ambos com uma variação negativa no preço médio de 0,03% e 0,06% respectivamente.

Finanças Descentralizadas (DeFi)

No caso das quatro maiores plataformas de finanças descentralizadas, ou DeFi, o movimento também foi de subida em seus Valores Totais Travados (TVL), ou o valor total aplicado nessas plataformas.

A Curve (CRV), corretora descentralizada (DeX), apresenta um TVL de U$ 19,99 bilhões, um crescimento de 9,08% nas últimas 24 horas.

A Lido (LDO), plataforma que garante liquidez aos ativos em staking, teve um crescimento em seu TVL de 3,47%, e agora está no patamar de U$ 16,37 bilhões.

Já a terceira maior plataforma DeFi em TVL, a MakerDao, subiu seu valor em 0,61% chegando ao marco de U$ 16,42 bilhões.

A maior plataforma de empréstimos descentralizados da rede Terra, e quarta maior de todos protocolos DeFi em TVL, Anchor (ANC), segue subindo em valor aplicado. Sua variação diária é positiva em 1,54% e conta com U$ 14,24 bilhões travados no protocolo.

 

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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