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Blackstone não pode comprar Bloomberg enquanto controlar Refinitiv, diz CEO da private

27 fev 2020, 13:16 - atualizado em 27 fev 2020, 13:16
Mike Bloomberg colocaria à venda a provedora de notícias e dados financeiros se ele se tornasse presidente dos Estados Unidos (Imagem: Wikimedia Commons/Gage Skidmore)

O presidente-executivo do Blackstone Group , Stephen Schwarzman, disse que a maior empresa de private equity do mundo não pode comprar a Bloomberg caso ela seja colocada à venda uma vez que controla a concorrente Refinitiv.

Schwarzman disse que considerou tal investimento ao ler as notícias de que Mike Bloomberg colocaria à venda a provedora de notícias e dados financeiros se ele se tornasse presidente dos Estados Unidos.

“Eu me perguntei se deveria comprar a empresa, mas pensei que, enquanto possuímos a Refinitiv, que é sua concorrente, não podemos”, disse ele na conferência de private equity SuperReturn em Berlim.

A Blackstone comprou uma participação de 55% na unidade de dados da Thomson Reuters em 2018, renomeada mais tarde como Refinitiv, avaliando a empresa em 20 bilhões de dólares e tornando-a a maior aposta da empresa de private equity desde a crise financeira de 2008.

No ano passado, a London Stock Exchange anunciou a compra da Refinitiv em um negócio avaliado em 27 bilhões de dólares, incluindo dívidas. A Blackstone manterá uma participação minoritária na empresa.

Schwarzman fez oferta para comprar uma participação na Bloomberg em 1988, mas acabou frustrado pela estipulação de Mike Bloomberg de que ele nunca venderia sua participação e permaneceria sócio de sua empresa por toda sua vida.

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