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BNDES: Crédito para indústria supera agro pela primeira vez desde 2016

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Pasquale Augusto

04 nov 2024, 12:06 - atualizado em 04 nov 2024, 12:06

(Imagem: Fernando Frazão/ Agência Brasil)

As aprovações do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a indústria representaram 27% do total de crédito do banco no acumulado do ano até setembro. É a primeira vez que as operações de crédito do BNDES para a indústria superam o agro desde 2016. No acumulado do ano, o volume de crédito aprovado para agro representou 26% do total do BNDES.

Até setembro, o BNDES aprovou R$ 154 bilhões para a Nova Indústria Brasil. Só em projetos de inovação foram R$ 9 bilhões, o maior valor já registrado pela instituição até hoje.

“Houve uma mudança na qualidade do crescimento do Brasil, liderado pela indústria e pelos investimentos”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“Temos um grande desafio coletivo de dar prosseguimento a esses indicadores tão promissores, que revelam a confiança no investimento e na expansão de capacidade produtiva, fruto de condições macroeconômicas favoráveis e de iniciativas como a Nova Industria Brasil, que tem sido uma das grandes responsáveis por contribuir para o desenvolvimento da uma indústria digital, verde e exportadora”

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Itaú BBA anuncia expansão de R$ 20 bi na carteira de crédito para o agro até 2025

Durante o evento Agro Vision, realizado em outubro em São Paulo, Flavio Souza, presidente do Itaú BBA, anunciou que o banco projeta uma expansão de R$ 20 bilhões em sua carteira de crédito voltada ao setor agropecuário até 2025.

“Nos últimos cinco anos, a carteira de crédito no agro cresceu de R$ 30 bilhões para R$ 110 bilhões, posicionando o Itaú BBA como o maior banco privado do setor no Brasil”, afirmou Souza. Atualmente, o Itaú BBA conta com uma estrutura de atendimento totalmente voltada ao agronegócio, com 800 profissionais dedicados.

Souza destacou que o Brasil desempenha um papel crucial na segurança alimentar e na transição energética, integrando o agronegócio às novas demandas globais por sustentabilidade.