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Boeing 737 Max: Porta perdida na decolagem é mais um na lista de problemas; veja fotos dos acontecimentos

08 jan 2024, 13:02 - atualizado em 08 jan 2024, 13:02
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Boeing 737 Max registra mais um problema, após explosão no painel da cabine no último sábado (5) (Imagem: a partir de mídia social Kyle Rinker via X/via REUTERS)

Na última sexta-feira (5), a Alaska Airlines precisou realizar um pouso de emergência, após uma explosão no painel da cabine de uma aeronave Boeing 737 MAX 9.

O chamado tampão da porta arrancou a fuselagem do lado esquerdo de um jato após a decolagem de Portland rumo a Califórnia, forçando os pilotos a voltar e pousar com segurança com todos os 171 passageiros e seis tripulantes a bordo.

Após o incidente, órgãos reguladores dos Estados Unidos determinaram a suspensão temporária dos voos de 171 Boeings 737 MAX 9. “A FAA (Administração Federal de Aviação) está exigindo inspeções imediatas em certos Boeings 737 MAX 9 antes que possam voltar a voar”, afirmou o administrador da FAA, Mike Whitaker.

A FAA exigiu inspeções imediatas de determinados aviões antes que possam retornar ao voo, afetando 171 aviões em todo o mundo.

Boeing 737 Max tem histórico de problemas

O problema ocorrido no fim de semana é mais um no histórico do Boeing 737 Max, o que levanta questões sobre a segurança desse modelo de avião. O modelo mais vendido da fabricante ficou com toda a frota parada após acidentes em 2018 e 2019, envolvendo aeronaves Boeing 737 Max 8, que deixaram 346 mortos.

Em outubro de 2018, um avião com 189 pessoas caiu no Mar de Java, na Indonésia, minutos após a decolagem, sem sobreviventes.

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Imagem de arquivo mostra equipe de resgate organizando destroços do avião na Indonésia (Imagem: Stringer/Reuters)

Já em 2019, outro 747 Max caiu logo após a decolagem, matando as 157 pessoas a bordo do voo que tinha como destino a capital da Etiópia, Adis Abeba.

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Pedaço do avião após o acidente aéreo na Etiópia (Imagem: Tiksa Neger/Reuters)

O CEO da Alaska Airlines, Ben Minicucci, disse em comunicado que a frota de 65 aviões semelhantes voltaria ao serviço somente após manutenção preventiva e inspeções de segurança, que ele espera ser concluídas nos “próximos dias”.

As autoridades de aviação dos EUA anunciaram uma investigação.

* Com informações da Reuters

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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