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Boi de dezembro sobe na B3 novamente (se descola do físico) por expectativa de retorno da China até fim do mês

06 out 2021, 16:05 - atualizado em 06 out 2021, 16:37
Boi Gado Pecuária de corte Agronegócio
Físico ruim do boi sem formação no horizonte de volta da China no curto prazo

Desde ontem o boi gordo tenta se recuperar nos futuros da B3 (B3SA3) e vai para o segundo dia, nesta quarta (6) se descolando do mercado físico.

Enquanto o boi gordo entre produtor e frigorífico caiu novamente nas duas principais referências do mercado, a da Agrifatto e Scot, o vencimento de dezembro está encontrando suporte na melhora das expectativas. O novembro também subia até há pouco.

Há uma divisão de expectativas: a China sem compromissos de importações no curtíssimo prazo, refletindo embargo de mais de um mês pós-vaca louca, e previsões que os retomem a partir da próxima semana ou até final do mês, vindo com mais força a partir de novembro.

A Scot apurou baixa de quase R$ 2, para R$ 279 o a vista em São Paulo; a Agrifatto levantou menos 1,74%, fixando a @ em R$ 283. A primeira apresenta a cotação livre de Funrural e a segunda com o imposto a ser descontado pelo vendedor.

Certamente o Cepea, que é o principal indicador e balizador da B3, deverá apresentar queda ou estabilização, após também apontar forte recuo na véspera, de 1,24%, para R$ 283.

Quanto aos futuros na B3, importante verificar, principalmente, a boa performance do vencimento de dezembro, que sempre contou com melhor atração pelo consumo interno em período de festas e o mês no qual a China praticamente encerra as importações do ano, mas vinha sofrendo como os contratos mais curtos.

O último mês do ano está caminhando para fechar acima de 1%%, estando em R$ 301 (às 16 horas), depois de ganhar fôlego mais forte na sessão anterior. Novembro também melhorou a posição, mais moderadamente.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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