02 jan 2023, 11:02
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atualizado em 02 jan 2023, 11:02
Defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro ficaram irritados em dia marcado pela posse do presidente Lula (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)
Os defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro tiveram ontem (1º) um dia difícil ao verem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse, pela terceira vez na história.
Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde o fim da semana passada – portanto, ainda antes do fim de seu mandato -, recusou-se a passar a faixa para o novo presidente e desde outubro, quando perdeu as eleições nas urnas, não reconheceu publicamente a vitória de Lula.
Seus defensores também insistem em não reconhecer e mantém atos em portas de quartéis para que as eleições sejam novamente realizadas, além de uma intervenção militar.
Neste domingo, antes do petista ser empossado presidente da República em Brasília, extremistas tentaram invadir o local onde ficam residências de oficiais-generais das Forças Armadas cobrando ações que impedissem Lula de subir a rampa do Palácio do Planalto e recebesse a faixa presidencial.
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Filho de Bolsonaro manda recado para Lula durante posse
Enquanto Lula recebia a faixa de presidente da República, bolsonaristas indignaram-se nas redes sociais contra o ato democrático. Um deles foi o filho do ex-presidente e deputado federal reeleito, Eduardo Bolsonaro.
O parlamentar do PL fez publicações no Twitter contra Lula e mandou um recado ao novo presidente. “Ele vai ter um cenário bem diferente de 2003”, escreveu junto de uma imagem com os dizeres “fora Lula”. O filho de Bolsonaro já declarou que fará no Congresso uma forte oposição ao atual governo.
Nem o Exército escapou das críticas. Isso porque, ontem, foi publicado nas redes sociais da corporação um vídeo em que um oficial toca o “toque de Alvorada”, bem no dia da posse de Lula.
Na imagem, a corporação explica que o som tocado com uma corneta marca o início da jornada de trabalho nos quartéis. Em seguida, a mensagem desejava feliz 2023 aos brasileiros.
Bolsonaristas ficaram irritados e criticaram a postura do Exército, que sempre defendeu Bolsonaro. A publicação tem mais de 4 mil comentários no Twitter e boa parte chama os militares de “traíras”.
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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