Economia

Bolsonaro diz que não pretende demitir Mandetta “durante a guerra”

02 abr 2020, 20:40 - atualizado em 02 abr 2020, 20:41
Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro
Na entrevista, o presidente reconheceu já saber que ele e Mandetta estão se “bicando há um bom tempo” (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que não pretende demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante a “guerra”, numa referência à atuação dele durante a pandemia do novo coronavírus, mas admitiu publicamente que tem tido problemas com o auxiliar.

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“Não pretendo demiti-lo durante a guerra”, disse Bolsonaro, em entrevista ao programa Pingo nos Is, da Rádio Jovem Pan, ao não garantir a permanência dele à frente da pasta após a pandemia.

Na entrevista, o presidente reconheceu já saber que ele e Mandetta estão se “bicando há um bom tempo”. Para ele, o ministro da Saúde em algum momento “extrapolou” e tem tido falta de “humildade”.

“Espero que ele dê conta do recado”, disse o presidente.

Veja a entrevista na íntegra:


Os dois têm protagonizado embates sobre a atuação do governo federal para conter o avanço do coronavírus. Bolsonaro tem defendido relaxamento de medidas de isolamento social para evitar o agravamento da crise econômica.

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Mandetta, por sua vez, tem respaldado ações de contenção de governos estaduais e municipais para evitar uma maior propagação do vírus.

Bolsonaro disse que nenhum ministro do seu governo é indemissível e considerou que, em alguns momentos, Mandetta deveria ouvir um pouco mais o presidente.

Destacou que Mandetta cuida da Saúde, o ministro Paulo Guedes da economia e ele atua no meio. Avaliou que não tem nenhum problema com Guedes, mas Mandetta quer fazer valer a sua posição.

“Tem faltado um pouco de humildade ao Mandetta”, disse. Para Bolsonaro, o clima de histeria e pânico contagiou parte dos profissionais do Ministério da Saúde.

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“É igual numa guerra. Numa guerra, a gente vai perder soldados”, disse. “Boa sorte ao Mandetta, espero que ele prossiga na sua missão com um pouco mais de humildade”, reforçou.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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