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Bombril (BOBR4): Acordo milionário reerguerá a queridinha do mercado?

23 abr 2023, 10:10 - atualizado em 24 abr 2023, 10:05
BomBril
Bombril pediu recuperação judicial em 2003 (Imagem: Youtube/BomBril)

Mesmo com dívida de mais de R$ 400 milhões, o presidente da Bombril (BOBR4), Ronnie Motta, disse, em entrevista ao Uol, que a marca “está em seu melhor momento operacional”. Motta ainda afirmou que a fabricante de produtos de higiene e limpeza teve faturamento recorde de R$ 2 bilhões no ano de 2022.

Agora, a empresa está focada em rentabilidade, afirmou. “Estamos olhando com bastante critério nossas margens, melhorando nosso mix de venda, posicionando corretamente nosso produto na gôndola e negociando melhores condições com os fornecedores”, explicou Motta.

Devido à dívida de R$ 401 milhões, com juros de 24% ao ano, e vencimento em 12 meses, a Bombril recorreu, no final de março, a um empréstimo de R$ 300 milhões para se manter na ativa.

Apesar disso, a empresa nega estar em crise. A marca disse, em comunicado de janeiro, que “o tamanho da dívida não está tão alto para o porte da empresa”.

Segundo os representante da fabricante, o maior problema era o custo das dívidas e os vencimentos, que já foram resolvidos.

O que aconteceu com a Bombril?

Após tentar diversificar seu catálogo, a Bombril se endividou e deu entrada em recuperação judicial em 2003. Durante anos, a marca ficou de fora das prateleiras dos mercados, por problemas com sua produção.

Em crise, a empresa viu seu valor de mercado despencar 77%. Em 20 de abril de 2018, a ação da Bombril eram cotadas a R$ 5,13 e, cinco anos depois, em 19 de abril de 2023, passaram a valer R$ 1,18.

A empresa só começou a ver melhora na situação em 2017, quando fechou o ano no verde, após reestruturação.

Hoje, a marca continua trabalhando na reestruturação do negócio e no desenvolvimento de novos canais de vendas.

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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