Comprar ou vender?

Bradesco (BBDC4) está uma pechincha, vê UBS-BB

13 jun 2023, 17:59 - atualizado em 13 jun 2023, 17:59
Bradesco
Segundo o UBS-BB, o banco pode entregar lucro de R$ 30 bilhões em 2024, implicando expansão de quase R$ 10 bilhões no resultado final (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O papel do Bradesco (BBDC4) está barato, negociado a 1,1 vezes o preço sobre valor contábil (P/B Ratio) ou 6,1 vezes o preço sobre o lucro (P/L) para 2024, calcula o UBS-BB em relatório enviado a clientes nesta terça-feira (13).

Segundo o UBS-BB, o banco pode entregar lucro de R$ 30 bilhões em 2024, implicando expansão de quase R$ 10 bilhões no resultado final e alta de 12% ante 2023. O número está acima do consenso do mercado.

“Notavelmente, há uma discrepância material nas previsões de lucros de 2024 para o banco – as expectativas de lucros do lado dos vendedores variam entre R$ 24-29 bilhões, enquanto acreditamos que seus lucros estarão mais próximos do topo dessa faixa”, discorre.

Os principais fatores que sustentam a projeção do UBS são:

  • menor custo de risco (impacto de R$ 7 bilhões) – assumindo que a provisão do banco cairá para R$ 30
    bilhões em 2024;
  • melhoria dos resultados da gestão de ativos e passivos (o UBS estima perda de cerca de R$ 1 bilhão em 2023 contra um ganho de cerca de R$ 4 bilhões em 2024);
  • pequena expansão da margem de lucro dos clientes, apesar do menor yield (impacto de R$ 4 bilhões).

No ano, o Bradesco sobe 13%, recuperando parte do tombo após resultados considerados desastrosos no quarto e terceiro trimestre. O UBS calcula que o banco vai conseguir virar o jogo e retornar para R$ 21. A recomendação é de compra.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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