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Brasil colheu 17% do café do ciclo 2021 e mantém ritmo mais lento, diz Safras

27 maio 2021, 12:36 - atualizado em 27 maio 2021, 12:36
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Com base na estimativa de Safras para a produção de café do Brasil em 2021/22, de 56,5 milhões de sacas de 60 quilos, o país colheu 9,36 milhões de sacas até o dia 25 de maio (Imagem: Pixabay)

A colheita de café da safra brasileira 2021/22 atingiu 17% do total até o dia 25 de maio, informou a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira, apontando um avanço de seis pontos percentuais ante o dado da semana anterior, mas que ainda assim não foi suficiente para tirar o atraso frente à média histórica.

Na safra passada, quando a colheita foi maior, 19% da produção estava colhida neste período. Os trabalhos também estão atrasados frente à média dos últimos cinco anos, que é de 20%, segundo a Safras.

Com base na estimativa de Safras para a produção de café do Brasil em 2021/22, de 56,5 milhões de sacas de 60 quilos, o país colheu 9,36 milhões de sacas até o dia 25 de maio.

Segundo o consultor de Safras Gil Barabach, os trabalhos de colheita ganharam um pouco mais de ritmo no conilon/robusta e seguem cadenciados no arábica.

“As chuvas ao longo do final de semana, dado o baixo volume, não interferiram no andamento dos trabalhos”, ressaltou ele.

A colheita de arábica está em 10% do potencial da safra, contra 14% em igual época do ano passado e 15% da média histórica para o período.

“Embora alguns produtores tenham antecipado o início da colheita, a despeito do percentual alto de verde, a maioria está segurando um pouco, aguardando um percentual maior de frutos maduros. Isso justifica a cadência mais lenta e o atraso nos trabalhos”, explicou.

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A colheita de arábica está em 10% do potencial da safra, contra 14% em igual época do ano passado e 15% da média histórica para o período (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Já os trabalhos com conilon/robusta alcançam 27% do potencial da safra.

A consultoria disse que, “embora tenham avançando significativamente em relação à semana anterior”, ainda assim, continuam abaixo de 31% de igual período do ano passado e aquém dos 33% de média dos últimos cinco anos.

“A qualidade no geral é boa e o rendimento confirma uma safra grande”, afirmou.

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