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Brasil é quinto país com maior adoção de criptomoedas, diz levantamento; América Latina é segunda região em que uso mais cresce

03 set 2025, 13:29 - atualizado em 03 set 2025, 13:29
Bitcoin Criptomoedas bandeira brasil
(Imagem: Pixabay/cryptostock)

Um estudo conduzido pela Chainalysis, empresa de análise on-chain de criptomoedas, mostrou que o Brasil é o quinto país com maior adoção de ativos digitais, logo atrás de Índia, Estados Unidos, Paquistão e Vietnã

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O Índice Global de Adoção de Cripto é composto por quatro sub-índices, cada um baseado no uso de diferentes tipos de serviços de criptomoedas pelos países. 

Os quatro sub-índices são ponderados pelo PIB per capita em uma base ajustada pela paridade de poder de compra (PPP, na sigla em inglês) e são eles:

  • Valor de criptomoeda on-chain recebido por serviços centralizados;
  • Valor de varejo de criptomoeda on-chain recebido por serviços centralizados (transações abaixo de $10.000);
  • Valor de criptomoeda on-chain recebido por protocolos DeFi;
  • Valor institucional de criptomoeda on-chain recebido por serviços centralizados (transações acima de $1 milhão).

Adoção de criptomoedas por região

Além disso, países da Ásia e do Pacífico (APAC, na sigla em inglês) consolidaram seu status como o centro global da atividade de criptomoedas, com um crescimento de 69% na comparação com junho do ano passado. 

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Com isso, o volume total de transações em criptomoedas na APAC aumentou de US$ 1,4 trilhão para US$ 2,36 trilhões, impulsionado por uma forte participação em mercados como Índia, Vietnã e Paquistão

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A América Latina registrou o segundo maior crescimento (63%) na adoção de criptomoedas, seguida pela África Subsaariana (52%), indicando uma mudança de eixo dos ativos digitais para o Sul Global, onde a utilidade no dia a dia impulsiona a adoção, de acordo com o relatório.

Para que criptos são utilizadas

O estudo ainda mostrou que o volume de transações de stablecoins (criptomoedas com lastro, em geral em dólar) continua sendo dominado pelo Tether (USDT) e pela USDC (USDC). 

Entretanto, stablecoins menores como EURC (em euro), PYUSD (stablecoin do PayPal) e DAI (uma stablecoin algorítmica descentralizada) mostraram um rápido crescimento.

Isso coincide com um aumento na atividade institucional em torno das stablecoins, com empresas como Stripe, Mastercard e Visa lançando produtos que permitem gastos com essa classe de criptomoedas, além de instituições financeiras tradicionais explorando suas próprias stablecoins.

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Mesmo assim, o bitcoin (BTC) continua sendo o principal ponto de entrada para a criptoeconomia, respondendo por mais de US$ 4,6 trilhões dos investimentos em moedas fiduciárias. Os Estados Unidos são o maior ponto de entrada do mundo, com mais de US$ 4,2 trilhões em volume total.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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