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Brasil fará parte da aliança global do etanol com Índia e EUA; saiba do que se trata

08 set 2023, 16:08 - atualizado em 08 set 2023, 16:08
Etanol, Gasolina
Foco do grupo é fomentar o uso de biocombustíveis no mundo (Imagem: Pixabay/Engin_Akyurt)

Brasil, Estados Unidos e Índia vão lançar, agora no G20, uma aliança pelo uso de biocombustíveis. O plano é fomentar o uso de etanol, principalmente, de forma a descarbonizar o uso de combustíveis no mundo.

A Global Biofuels Alliance já teve um pré-lançamento em julho, na cidade Goa, Índia, e deve ser lançada neste sábado (9) durante reunião da cúpula do G20, na capital do país.

A organização do grupo começou por participantes do setor privado, sendo a associação Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) o player brasileiro que fomentou a criação da aliança. O Brasil é o segundo maior produtor global de biocombustíveis.

O foco da Unica é levar os produtores de cana-de-açúcar, (commodity usada para produção do etanol) do Brasil para o mercado global, bem como fomentar a produção e a exportação de tecnologia dos carros flex.

O Brasil também observa o aumento da demanda por etanol pela Índia. O país tem uma meta de aumentar a quantidade do combustível na gasolina para 20% até 2025. Atualmente, o patamar é de 10%.

Lula assume presidência do G20

O Brasil voltará a ter atenção do mundo neste sábado (9) e no domingo (10), quando o presidente Lula participa do G20 e assume a presidência da entidade, em Nova Délhi, capital indiana.

Formado por 19 países mais a União Europeia, o grupo reúne as maiores economias do mundo, com aproximadamente 80% do PIB global.

Quem comanda o grupo atualmente é a Índia, que passará o bastão ao Brasil ao fim do evento, com mandato até 30 de novembro de 2024.

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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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