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Brasil segue em 3º no consumo de carne, mas a de 2ª domina e o ‘churrasco na laje’ cresce

15 fev 2022, 10:37 - atualizado em 15 fev 2022, 10:37
China Carnes
Consumo per capita de carne brasileiro é o 3º maior do mundo, atrás de EUA e Argentina (Imagem: Unsplash/@chengfengrecord)

O Brasil aparece em terceiro lugar entre os países que mais consomem carne no mundo, mas da bovina 14,1% são de segunda e apenas 7% são de cortes nobres de traseiro, dentro do guarda-chuva geral de 24,6 kg per capita anual.

O estudo da plataforma CupomValido, como base em levantamentos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), não revela, mas a colocação brasileira, deve ter caído no último ano.

Com base na Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE, organizações brasileiras estimaram que a classe média perdeu 4,9 milhões de pessoas em 2021, ficando em torno de 100 milhões. Além da natural dianteira da classe A, essa faixa sócio-econômica é que sustenta a cadeia de proteínas animal.

Como aumentou a faixa populacional da pobreza, da classe C para trás, o ‘churrasquinho na laje’ cresceu, especialmente depois, ainda, que o boi de consumo interno passou a ser contaminado pelo valor do de exportação, contribuindo mais para a inflação.

De todo modo, o trabalho documentado pela plataforma CupomValido atesta a presença do consumidor brasileiro em terceiro no mundo, quase perdendo o lugar para Israel.

Nas duas primeiras posições, a OCDE também ratifica, tradicionalmente, a Argentina, em 1º, e os Estados Unidos, em 2º.

A pesquisa, no entanto, traz duas “boas” notícias, se fosse o caso de um campeonato de apetite por carne.

Enquanto o País está próximo dos EUA, com 26,2 kg, também diminui a distância para os argentinos, hoje consumindo apenas 36,9 kg cada um ao ano.

Só que não foi o Brasil que cresceu no consumo, foi o vizinho que deixou de comer cerca de 10 kg a mais.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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