Saúde

Brasileiro compra menos em farmácias em 2021 por conta da pandemia, mostra pesquisa

25 fev 2022, 11:51 - atualizado em 25 fev 2022, 12:03
A pesquisa do IFEPEC mostrou que produtos genéricos caíram nas graças do consumidor (Imagem: Pillar Pedreira/Agência Senado)

A pandemia exigiu que consumidores mudassem seus hábitos. Com menor poder de compra, os brasileiros tiveram que repensar sobre seus gastos com produtos e alimentos. Nem o setor de farmácias escapou disso. 

De acordo com a mais nova edição da Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias do Brasil, realizada pelo IFEPEC – Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa –, em parceria com a Unicamp, a quantidade de produtos de farmácias adquirida pelo consumidor passou a ser de 2,6 em 2021, ante média de três unidades em 2020. 

Seguindo a mesma linha, o ticket médio caiu de R$ 55,02 para R$ 43,71, representando uma redução de 19%. 

Remédio que cabe no bolso 

Outro dado revelado pela pesquisa é que, para 79% dos entrevistados, o principal fator para escolher a farmácia é o quanto será gasto no estabelecimento. Os consumidores têm priorizado itens de menor preço. 

Mais de 19% dos entrevistados afirmaram ter deixado de adquirir algum produto que antes desejava comprar. Desses 19%, 51,8% explicaram que o principal motivo foi por questões financeiras. 

A pesquisa também mostrou que produtos genéricos caíram nas graças do consumidor. Somente 3,3% dos entrevistados afirmaram ter um nível de confiança ainda baixo. 

Os dados do IFEPEC confirmaram que as compras digitais estão ganhando espaço, ainda que a porcentagem alcançada na pesquisa seja baixa (17%), quando comparados com dados de períodos anteriores, é mais que o dobro. 

Na outra ponta, as farmácias têm trabalhado para aumentar sua clientela e reter os consumidores que já frequentam seus estabelecimentos. Segundo a pesquisa, os programas de fidelidade continuam em alta, com 86% dos consumidores alegando que participam desse formato de compra. 

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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