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Brasileiro é investigado pelo FBI por esquema de pirâmide milionário com criptomoedas

01 jul 2022, 14:11 - atualizado em 01 jul 2022, 14:11
Criptomoedas
A SEC também acusou os envolvidos de fraude com criptomoedas. (Imagem: Freepik)

O júri do Tribunal Federal do Distrito Sul da Flórida indiciou o brasileiro Emerson Pires, de 33 anos, por participação em um esquema de pirâmide com criptomoedas, que teria movimentado US$ 100 milhões.

O brasileiro Flávio Gonçalves, de 33 anos, e o americano Joshua David Nicholas, de 28 anos, também foram indiciados ontem (30) pelo júri.

O caso está sendo investigado pelo Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI), segundo O Globo.

O documento diz que os brasileiros fundaram uma plataforma de investimentos em cripto, chamada EmpiresX, e o americano atuava como “head trader” da empresa.

A Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio do país (SEC, a CVM americana) também acusou os três envolvidos de fraude. A reguladora apontou que EmpiresX prometia lucro diário de 1% aos investidores.

Promessa de retornos garantidos sobre as criptomoedas

De acordo com uma nota do Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA, os envolvidos “enganaram investidores sobre, entre outras coisas, um suposto ‘bot’ de negociação que, segundo o trio, poderia gerar retornos garantidos aos investidores na EmpiresX”. No entanto, segundo a SEC, o bot nunca existiu.

O Departamento de Justiça americano classificou o esquema do trio como sendo um Esquema Ponzi, no qual o dinheiro de investidores era lavado por meio de negociações de criptomoedas no exterior. Os primeiros investidores eram pagos com o dinheiro de novos investidores.

Para George L. Piro, agente do FBI, embora a tecnologia tenha mudado, o crime de esquema de pirâmide permanece o mesmo.

“O que está mudando é que os fraudadores agora estão empurrando suas atividades criminosas para o reino das criptomoedas”, disse Piro.

Em maio deste ano, Emerson Pires foi indiciado pelo DOJ pela participação em outro esquema semelhante com criptomoedas, que teria movimentado US$ 62 milhões.

*Com informações de O Globo

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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