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Braskem dispara 9,3% após Odebrecht anunciar venda de sua participação na petroquímica

10 ago 2020, 17:45 - atualizado em 10 ago 2020, 19:22
Braskem
Mais transparência: Braskem pode se tornar uma empresa sem controlador (Imagem: Facebook/ Braskem)

A Braskem (BRKM5) viveu um dia de forte alta na Bolsa, impulsionada pela notícia de que a Odebrecht vai vender toda a sua participação na petroquímica. Atualmente, a companhia detém 50,1% das ações ordinárias, o que lhe garante o controle, e 38,3% do capital total.

Os papéis da Braskem fecharam em alta de 9,32%, a R$ 25,57.

Conforme um documento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na noite de sexta (7), a Odebrecht já iniciou o processo de venda das ações da Braskem. De acordo com a nota, a alienação seria privada. A companhia informou que tomará as providências necessárias para organizar um processo dessa natureza, com o apoio de assessores legais e financeiros.

A Petrobras (PETR3; PETR4) é também acionista e possui 47% do votante e 36,1% do total. O restante tem negociação no mercado acionário.

Sem dono

Os investidores não são os únicos que gostaram da notícia; os analistas também. Luis Sales, da Guide Investimentos, considera a operação positiva para a Braskem. Outro fator positivo, segundo ele, é a disposição de migrar a companhia para o Novo Mercado, segmento de maior governança corporativa da B3.

“Isto contribuiria para que a empresa se valorizasse, além de que facilitaria a saída da estatal [Petrobras]”, afirma o analista. “Ainda, existe a expectativa de que a companhia se transforme em corporação ‘pura’ [isto é, sem um controlador], a partir da venda de suas duas maiores acionistas em bolsa”, conclui.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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