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Braskem reverte lucro e encerra 1º trimestre com prejuízo de R$ 3,6 bilhões

03 jun 2020, 7:08 - atualizado em 03 jun 2020, 7:08
Usina da Braskem
O Ebitda recorrente, que exclui as despesas não-recorrentes relacionadas ao evento geológico de Alagoas, registrou queda de 22% e totalizou R$ 1,3 bilhão (Imagem: Divulgação/Braskem/Facebook)

A Braskem (BRKM5) encerrou o primeiro trimestre de 2020 com prejuízo de R$ 3,6 bilhões, revertendo o lucro de R$ 928 milhões apresentado no mesmo período de 2019. Os dados são do relatório divulgado pela companhia ontem (2).

O resultado negativo pode ser explicado pelo impacto da variação cambial no resultado financeiro, tanto do real quanto do peso mexicano em relação ao dólar.

A receita líquida de vendas caiu 3%, de R$ 12,9 bilhões para R$ 12,6 bilhões. O volume de vendas de resinas e químicos reciclados foi de 1,2 mil toneladas, alta de 154%.

O Ebitda recorrente, que exclui as despesas não-recorrentes relacionadas ao evento geológico de Alagoas, registrou queda de 22% e totalizou R$ 1,3 bilhão.

No Brasil, o Ebitda totalizou US$ 233 milhões, ou R$ 1 bilhão. A retração ante os primeiros três meses do ano passado se deve ao aumento dos custos dos produtos vendidos, dado o maior preço da nafta.

Nos Estados Unidos e na Europa, a construção da nova planta de polipropileno (PP) atingiu progresso de 98,4%. Foram importados pela Braskem América 8 mil toneladas de PP no Brasil para dar continuidade ao pré-marketing de vendas da unidade.

A Braskem Idesa, localizada no México, importou 12,6 mil toneladas de etano dos Estados Unidos para compensar o menor fornecimento do composto químico pela Pemex.

Hub de exportação

Na segunda-feira, a Braskem anunciou a cidade de Charleston, na Carolina do Sul, como o seu novo hub global para exportações.

Com capacidade de exportação de até 204 mil toneladas de polipropileno e polímeros especiais, a conclusão do hub deve ocorrer no terceiro trimestre de 2020.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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