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Brava Energia (BRAV3) nega negociações com Eneva para venda de ativos; entenda

17 dez 2025, 8:09 - atualizado em 17 dez 2025, 8:09
brava energia
Brava Energia esclarece que não há negociações para a venda de ativos de E&P, apesar das notícias recentes no mercado. (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

A Brava Energia (BRAV3) e a Eneva (ENEV3) esclareceram em comunicados ao mercado que não existem negociações para uma transação envolvendo os ativos de E&P (exploração e produção) pertencentes a Brava.

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Os esclarecimentos ocorrem após o Pipeline, do Valor Econômico, noticiar que a Brava estaria negociando a venda de três poços de gás para a Eneva, com assessoria do Goldman Sachs. De acordo com o jornal, a transação poderia movimentar US$ 450 milhões.

A apuração aponta ainda que, com assessoria do Itaú BBA, a empresa colombiana Ecopetrol estaria mirando uma oferta não vinculante por um bloco de ações da Brava Energia, de 15%.

“A companhia não tem conhecimento de possíveis interessados em adquirir ações de sua emissão com objetivo de formação de bloco de controle”, disse a Brava no documento. A companhia destaca, no entanto, que está sempre analisando a composição de portfólio e alocação de capital estratégica.

Brava Energia em baixa

A Brava Energia, empresa resultante da fusão entre as antigas 3R Petroleum e Enauta, está em um momento negativo na Bolsa. No acumulado de 2025, as ações têm baixa de quase 40%, até o encerramento do pregão de terça-feira (16).

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Em relatório recente, o Itaú BBA manteve recomendação outperform (equivalente à compra) para Brava Energia, embora tenha reduzido o valor justo de R$ 28 para R$ 17 por ação ao fim de 2026. As estimativas de produção foram ajustadas para 89 kboed (mil barris de óleo equivalente por dia) em 2026 e 95 kboed em 2027, após problemas no comissionamento do FPSO Atlanta.

Apesar disso, o banco reconhece avanços na eficiência operacional: a produção chegou a 92 kboed no terceiro trimestre (+78% em um ano) e o lifting cost caiu para US$ 15,7/boe (-22%).

A desalavancagem continua sendo um pilar importante para a tese, o que sustenta a recomendação positiva no médio prazo, disse o banco.

Por outro lado, o curto prazo permanece desafiador, em razão do crescimento limitado até a conclusão das campanhas de perfuração offshore, dos impactos da redução do capex onshore e da evolução dos níveis de BSW nos poços de Atlanta, na visão da casa.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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