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BRF (BRFS3): Ações despencam 9,17% após resultados do 1T23; gripe aviária preocupa mercado?

16 maio 2023, 12:51 - atualizado em 16 maio 2023, 17:26
BRF
A XP elevou seu nível de preocupação sobre casos de gripe aviária em granjas comerciais da BRF (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

BRF (BRFS3) reportou prejuízo líquido de R$ 1,02 bilhão no primeiro trimestre do ano, uma piora de 35,3% frente a igual período do ano passado. A divulgação foi feita após o fechamento do mercado nesta segunda-feira (15).

Por volta de 16h38 desta terça-feira (16), as ações da companhia caíam 9,85%, aos R$ 6,59.



E agora, BRF?

A XP Investimentos tem recomendação neutra para ação, com preço-alvo de R$ 8,60 e potencial de alta de 18%.

Na visão de Leonardo Alencar, analista da corretora, a XP elevou seu nível de preocupação com o avanço da gripe aviária no Brasil, após o Ministério da Agricultura (Mapa) confirmar dois casos da doença em aves silvestres.

“Assim, apesar do surgimento da doença, que preocupa quanto a um possível surto em granjas comerciais, vemos a dinâmica de preços de exportação e no mercado interno melhorando. No entanto, o grande ponto de otimismo para BRF fica para a queda dos insumos, que melhora as margens da companhia, com perspectivas mais otimistas no 2T23. No entanto, a conjuntura atual segue desafiadora”, explica.

Para a Ativa Investimentos, a BRF reportou resultados ainda fracos e abaixo das expectativas.

“Ainda que a companhia segue nos decepcionado já a alguns trimestres, neste tri há sinais de evolução na reestruturação. Destaque positivo ficou para a operação doméstica onde a BRF foi capaz de entregar margens mais decentes, mesmo com o cenário adverso”, ressalta, porém.

No internacional, destaca, a Turquia segue pesando nos números devido à conjuntura macroeconômica (hiperinflação) que, juntamente com a queda do preço do frango exportado, levou o Ebitda da divisão para o campo negativo.

Ainda no internacional, destaque positivo para o mercado chinês que apresentou alta de +8,8% nos volumes vendidos.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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