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Frigoríficos: Por que ações caem nesta tarde após fim do embargo da China? BRF (BRFS3) despenca 9,25%

23 mar 2023, 15:53 - atualizado em 23 mar 2023, 15:53
Frigoríficos
Após 1 mês, bloqueio aos embarques da proteína brasileira é removido; depois de registrarem forte avanço, ações dos frigoríficos despencam (Imagem: Whitaker/Reuters)

Após reunião com a Comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quinta-feira (23), em Pequim, o governo chinês decidiu suspender o embargo à carne bovina brasileira. As importações do Brasil estavam suspensas desde fevereiro, 23 de fevereiro, ou seja, há exato um mês.

Na abertura do mercado, as ações dos principais frigoríficos dispararam. Porém, nesta tarde, por volta de 15h03, os papéis viraram para queda, com exceção para a Minerva (BEEF3), que conseguiu manter um pouco do movimento de alta, com avanço de 0,97%, vendida por R$ 11,41.

Os papéis da Marfrig (MRFG3) registram forte queda de 4,01%, aos R$ 6,46. Já as ações da JBS (JBSS3) eram negociadas a R$ 18,23, queda de 2,04%. 

A queda mais expressiva foram para as ações da BRF (BRFS3), que despencaram 9,25%, com os papéis sendo vendidos por R$ 5,59.



Pedro Serra, estrategista na Ativa Investimentos, acredita que hoje é um dia de “risk-off” na bolsa como um todo, uma quinta-feira onde os grandes investidores não estão dispostos a correr riscos, em busca de negócios mais conservadores. Na visão dele, a BRF já não era um papel que estava no portfólio dos gestores e principais fundos.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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