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BTG Pactual está com fome de crescimento, aponta BB

17 nov 2020, 19:05 - atualizado em 17 nov 2020, 19:05
BTG Pactual
Segundo o analista Rafael Reis, que assina o documento, o banco está capitalizado, com fome de crescimento tanto orgânico quanto inorgânico (Imagem: BTG Pactual/Linkedin)

O BTG Pactual (BPAC11) tem um cenário promissor para os próximos trimestres, aponta o BB Investimentos em relatório enviado a clientes.

Segundo o analista Rafael Reis, que assina o documento, o banco está capitalizado e com fome de crescimento tanto no orgânico quanto no inorgânico – a compra da Necton Corretora e de importantes escritórios de agentes autônomos são grandes exemplos-, abrindo novas alternativas de crescimento via crédito e mercado de capitais.

Ainda segundo ele, o banco tem tudo para ser beneficiado com a retomada e estabilização dos negócios no pós-Covid.

Resultados

O BTG Pactual divulgou uma queda de 5,3% no lucro líquido recorrente do terceiro trimestre, com despesas operacionais mais altas ofuscando a expansão da receita.

O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, foi de 1,016 bilhão de reais, ante 1,073 bilhão de reais em igual período do ano anterior.

“O resultado do terceiro trimestre do BTG evidenciou um banco esbanjando confiança. Ainda que algumas áreas de características voláteis tenham apresentado resultado menor do que no trimestre anterior, todas as áreas de negócios com clientes registraram crescimento”, afirmou.

Já as despesas operacionais cresceram 4,6% no trimestre e 26,5% no ano. Apesar do aumento significativo, o analista não vê a aceleração das despesas como um ponto negativo.

O BB recomendou a compra das ações, com preço-alvo de R$ 100,20 para BPAC11, potencial de valorização de 20%.

“No momento, temos bons prognósticos, porém, o preço das units do BTG de certa forma já reduziu o espaço de crescimento capturado pelo valuation”, justifica.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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