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C&A: lucro cai 37,8% e vai a R$ 109 milhões com reflexos da Covid

18 mar 2021, 20:39 - atualizado em 18 mar 2021, 20:40
C&A, Terminal Tatuapé
Já a receita líquida somou R$ 1,7 bilhão, alta de 0,3%. Já no acumulado de 2020, houve uma queda de 22,7%, para R$ 4 bilhões. (Imagem: Divulgação/Unitah Empreendimentos)

O lucro líquido da C&A (CEAB3) tombou 37,8% no quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, para R$ 109 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (18).

Além disso, a empresa encerrou o ano com prejuízo de R$ 166 milhões, revertendo o lucro de R$ 972 milhões de 2019.

Já a receita líquida somou R$ 1,7 bilhão, alta de 0,3%. No acumulado de 2020, houve uma queda de 22,7%, para R$ 4 bilhões.

“Durante o quarto trimestre, observamos uma recuperação gradual e consistente das vendas, principalmente nas lojas físicas, até o final do mês de novembro. Contudo, com o aumento do número de casos de Covid-19 em diferentes localidades e, por consequência, a imposição de novas restrições operacionais, o mês de dezembro – muito relevante para o comercio varejista de moda, foi negativamente impactado”, afirmou a empresa.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, ajustado foi de R$ 257 milhões, queda de 31,1%. A margem Ebitda caiu 6,7 pontos percentuais.

As vendas nas mesmas lojas caiu 1,8 ponto perceptual, ficando negativo em 0,8%.

E-commerce bombou

Apesar dos números, a empresa teve uma boa evolução no e-commerce. O volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) subiu 278%, para R$ 205 milhões.

A receita líquida online da C&A no trimestre foi de R$ 157,3 milhões, aumento de 279% em relação a 2019.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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