Dólar

Cada vez mais longe do nível abaixo de R$ 5,00, dólar dispara; veja a quanto

09 fev 2023, 13:26 - atualizado em 09 fev 2023, 13:26
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Dólar opera nas máximas desde o início de janeiro em meio ao movimento de proteção com as discussões entre Lula e BC (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

O dólar à vista disparou há pouco perto de R$ 5,28, no maior nível intradiário em um mês e com isso, fica cada vez mais distante da possibilidade de operar abaixo do patamar de R$ 5,00.

A moeda norte-americana exibe forte volatilidade no pregão desta quinta-feira (09) e após recuar 0,5%, na mínima do dia, disparou perto de 1,5%, alcançando as máximas desde 9 de janeiro.

Por volta das 13h15 (de Brasília), o dólar avançava 1,3% frente ao real, negociado a R$ 5,26 para venda. O contrato futuro com vencimento em março subia 1,2%, a R$ 5,28. Entretanto, lá fora, o Dollar Index (DXY) recuava 0,4%, praticamente aos 103 pontos.

Dólar sente os conflitos entre governo e BC

Ontem, a agência de notícias “Bloomberg” publicou que a equipe econômica estuda antecipar uma revisão das metas de inflação do país para este ano na tentativa de acalmar os conflitos entre o Banco Central (BC) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula tem criticado a condução da política monetária pelo Banco Central que, na semana passada, decidiu manter a taxa Selic em 13,75%, e sua autonomia.

Hoje, o colunista do site Metrópoles, Igor Gadelha, publicou que, segundo fontes, o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, sinalizou a integrantes do governo que defenderá uma alteração na meta de inflação de 2023 para 3,5%, contra os atuais 3,25%.

“Foi uma manhã nervosa no mercado cambial. Isso em reação a esses rumores de que o Banco Central estaria estudando uma mudança na meta de inflação. Se a informação for verídica, isso fragiliza a credibilidade do BC e a nossa política monetária”, comenta o diretor de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik.

*Com Reuters

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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