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Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3): Esperem pelo melhor, vê Safra

19 maio 2024, 16:00 - atualizado em 19 maio 2024, 16:17
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Baianinho e Lu saíram felizes do primeiro trimestres; entenda os motivos

Campeãs na pandemia da Covid, perdedoras na disparada dos juros. Os últimos anos foram de sangria para as duas principais varejistas brasileiras na Bolsa, Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3).

No caso da primeira, a má gestão e problemas financeiros atrapalharam a ainda mais a companhia, que já estava estrangulada pela Selic a 13,75%.

Já o Magazine Luiza, que sempre foi elogiado pela gestão, precisou mudar a rota e enxugar os custos para voltar ao lucro, o que ocorreu no primeiro trimestre de 2024 e no quarto de 2023.

De acordo com o Safra, a reestruturação por qual passam as companhias começam a dar frutos. Segundo o banco, ambas varejistas tiveram resultados acima das expectativas.

“A MGLU entregou resultados trimestrais melhores do que o esperado, principalmente no Ebitda e na linha de fundo, mas o destaque foi a redução da dívida líquida de R$ 260 milhões nos últimos 12 meses contra o aumento da dívida líquida de R$ 2,2 bilhões no quarto trimestre, o que indica um ponto de inflexão nos lucros, com melhor lucratividade e melhor dinâmica de fluxo de caixa”, explica.

Para a Bahia, pode-se ver o processo de turnaround está funcionando, com a empresa recuperando seu nível histórico de margem bruta, além de registrar uma importante melhora no caixa das operações em função da menor necessidade de capital de giro.

“Em termos de perspectivas, o MELI deve continuar a se beneficiar do crescimento em suas plataformas de comércio eletrônico e fintech, enquanto acreditamos que 2024 deve ser melhor para a MGLU e a BHIA, já que a queda na taxa de juros deve apoiar o crescimento das vendas (mais renda disponível para pessoas físicas) e reduzir sua carga sobre as despesas financeiras”, completa.

Magalu acumula alta de 15% no mês, enquanto Casas Bahia sobe 10%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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