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Café arábica se recupera, mas ainda está longe do pico de 7 anos

03 ago 2021, 17:42 - atualizado em 03 ago 2021, 17:42
Café
Café robusta para setembro avançou 19 dólares, ou 1,1%, em 1.772 dólares a tonelada (Imagem: REUTERS/Jose Cabezas)

Os contratos futuros do café arábica na ICE fecharam em alta nesta terça-feira pela primeira vez em seis sessões, mas permaneceram longe da máxima de quase sete anos da semana passada, quando a commodity foi negociada acima dos 2 dólares por libra-peso, com investidores avaliando o dano da geada no maior produtor, o Brasil.

Café

O café arábica para setembro fechou em alta de 2,05 centavos de dólar, ou 1,2%, em 1,7485 dólar por libra-peso, avançando pela primeira vez nas últimas seis sessões.

Operadores afirmaram que o mercado ainda estava procurando equilíbrio após volatilidade com as geadas no Brasil, que atingiram mais de 10% das áreas de arábica.

A corretora Marex disse que espera um dano de 6,7 milhões a 8,8 milhões de sacas, devido às geadas e clima seco, deixando a produção de arábica entre 42,6 milhões a 44,8 milhões de sacas na próxima temporada, de uma estimativa anterior de 51,5 milhões.

As exportações de café de Honduras aumentaram 123% em julho, em relação ao ano anterior.

Café robusta para setembro avançou 19 dólares, ou 1,1%, em 1.772 dólares a tonelada.

Açúcar

Açúcar bruto para outubro fechou em alta de 0,03 centavo de dólar, ou 0,2%, em 17,98 centavos de dólar por libra-peso, abaixo da máxima de cinco meses da semana passada de 18,81 centavos de dólar.

Operadores disseram que os preços do açúcar não deveriam cair muito dos níveis atuais, diante das contínuas preocupações sobre a safra de cana-de-açúcar no maior produtor, o Brasil, que foi atingido pelo clima seco esta temporada, e também afetado pela geada.

Analistas cortaram projeções para a produção de açúcar no centro-sul do Brasil nesta terça-feira, com a trader Wilmar esperando apenas 28 milhões de toneladas.

As exportações de açúcar recuaram para 2,47 milhões de toneladas em julho, das 3,29 milhões de toneladas do ano passado, segundo dados. Operadores disseram que a queda ocorreu provavelmente devido à fraca demanda, pois a produção brasileira ainda é apenas 7% abaixo do ano passado.

Açúcar branco para outubro fechou em alta de 2,30 dólares, ou 0,5%, em 449,60 dólares a tonelada.

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