CryptoTimes

Caio Mesquita: Precisa ter estômago

22 maio 2021, 12:02 - atualizado em 21 maio 2021, 18:57
A semana foi duríssima para os entusiastas das criptomoedas (Imagem: Pexels/Pixabay)

Hold on tight, slide a little closer

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Up so high stars are on our shoulders

Time flies by don’t close your eyes

Kiss by kiss love is like a thrill ride

What goes up might take us upside down

Life ain’t a merry-go-round

It’s a roller coaster

It’s a roller coaster

Roller Coaster – Bon Jovi

 

Fui dormir na quinta-feira, minha última com 52 anos de idade, com esse post do CIO (Chief Investment Officer) da Vitreo, Jojo Wachsmann:

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Foi, de fato, uma semana duríssima para os entusiastas das criptomoedas.

A fortíssima correção generalizada de preços evaporou em algumas horas mais de US$ 1 trilhão do valor agregado dessa classe de ativos.

A espiral negativa, iniciada com o anúncio de Elon Musk de que sua Tesla deixaria de aceitar bitcoins como pagamento por preocupações ambientais, fez com que a cotação da moeda digital caísse a menos da metade do preço de um mês atrás.

O forte movimento negativo acordou fantasmas, dando voz aos que avisam do caráter de bolha da valorização das criptomoedas.

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Na quarta, o Banco Central Europeu divulgou um relatório alertando para a exuberância dos criptoativos, afirmando que “o aumento dos preços do bitcoin tem eclipsado bolhas financeiras anteriores, como a mania das tulipas e a Bolha dos Mares do Sul dos anos 1600 e 1700”. 

Realmente, a viabilidade da candidatura do bitcoin à função de moeda fica prejudicada com movimentos assim. O derretimento brusco do preço prejudica a defesa do ativo como reserva de valor. E é justamente a falta de atributo um dos principais argumentos de seus detratores.

Não foi dessa vez, porém, que a invenção de Satoshi Nakamoto entregou os pontos.

Após ter tido sua morte decretada pela 414ª vez, o preço do bitcoin voltou rapidamente, apesar de ainda estar muito longe das máximas históricas do mês passado.

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Na sexta, porém, outra notícia negativa, desta vez envolvendo restrições à mineração de criptoativos na China, empurrou os preços novamente para baixo.

A montanha-russa nos preços das criptomoedas não ficou restrita apenas à sua representante principal. A correção tirou nacos importantes do valor de mercado de outras criptos, sendo o ether a mais machucada.

André Franco, nosso guru do tema, está vendo a metade do copo cheio depois desta correção.

Na sua newsletter Crypto Talks da semana, André reconhece no movimento um reset necessário e bem-vindo depois do dramático rali iniciado no segundo semestre de 2020.

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O movimento abriu interessantes oportunidades.

Criptomoedas são fascinantes, mas qualquer investimento nessa classe de ativos deve ser feito com o devido cuidado e dentro de uma carteira diversificada.

Assim mesmo, como alertou o post do Jojo, não é qualquer um que tem estômago forte para aguentar tamanha variação nos preços. 

Caso você aguente o tranco, ouça o que o André tem a apresentar do que ele entende ser uma nova revolução digital com criptoativos. 

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Assista já.

Um abraço,

Caio.

P.S.: Deixo aqui minha dica para o fim de semana, o documentário “Cannabis Act: o decreto de bilhões de dólares”, preparado com exclusividade pela Vitreo. Você vai entender o potencial que a indústria tem, aonde chegou e até onde pode chegar com a opinião de grandes referências do setor. Nesta segunda, vai ao ar o último episódio. Para assistir desde o começo ao conteúdo, clique aqui. Vale a pena conferir!

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Sócio-fundador e CEO da Empiricus
É administrador pela FGVUSP e possui MBA pela Columbia University de Nova York. Foi professor de Mercado de Capitais no IBMEC São Paulo. Trabalhou no Bank Boston e foi diretor de mercado de capitais no Banco Paribas e Banco Brascan. Antes de fundar a Empiricus, foi fundador e sócio-diretor da rede de restaurantes Wraps/Gofresh.
CaioMesquita@moneytimes.com.br
É administrador pela FGVUSP e possui MBA pela Columbia University de Nova York. Foi professor de Mercado de Capitais no IBMEC São Paulo. Trabalhou no Bank Boston e foi diretor de mercado de capitais no Banco Paribas e Banco Brascan. Antes de fundar a Empiricus, foi fundador e sócio-diretor da rede de restaurantes Wraps/Gofresh.