Carrefour (CRFB3): Derrocada de quase 10% após resultados significa que é ruim investir na ação?

As ações do Grupo Carrefour (CRFB3) se desvalorizam fortemente no Ibovespa após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. Por volta de 12h40, o papel recuava 9,90%, a R$ 16,50.

A empresa registrou queda de 58,8% no lucro líquido do período ante mesmo intervalo de 2021, atingindo R$ 256 milhões entre julho e setembro. O movimento também acontece após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrar que subiu 0,59% em outubro, com o maior impacto sustentado por alimentação e bebidas.

A Genial Investimentos pontua que o balanço do Carrefour foi impactado pelas despesas financeiras, devido ao maior nível de endividamento e taxa de juros.

Com a perspectiva em linha, a XP Investimentos diz que os resultados do Grupo BIG, que foram refletidos integralmente nesse trimestre, não foram suficientes para compensar as maiores despesas financeiras do grupo.

Do lado positivo, ambas as corretoras destacam o canal de varejo, que, segundo a Genial, ganhou forte tração com a recuperação no faturamento de itens não-alimentares.

Além deste ponto, a XP diz que o avanço foi motivado também pela aceleração de vendas mesmas lojas do segmento alimentar, com alta de 18% no trimestre, enquanto as margens bruta e Ebitda apresentaram expansão de 0,2 ponto percentual e 0,4 ponto percentual, respectivamente.

Na perspectiva do Goldman Sachs, CRFB3 permanece no modo de integração e, na visão da instituição, é encorajador o ritmo acelerado das conversões (40% ou 50 lojas em 2022, de 30% anteriormente).

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O Goldman diz para os investidores se atentarem nos resultados do banco e na leve segurança de margem no atacadão, o que pode resultar em uma reação levemente negativa do mercado.

A casa recomenda a compra do ativo, ao preço-alvo de R$ 25,10, assim como a Genial, ao preço-alvo de R$ 22.

Veja o resultado abaixo:

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