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Cemig desaponta com prejuízo de R$ 57 milhões, mas não é motivo de preocupação para analistas

18 maio 2020, 8:59 - atualizado em 18 maio 2020, 8:59
(CMIG4)
A XP não acredita que o contexto atual desafiador para o setor elétrico como um todo favorece nomes com grau elevado de endividamento, como é o caso da Cemig (Imagem: Reprodução/YouTube/Cemig)

Os analistas do Banco Safra e da XP Investimentos adotaram avaliações mistas para os resultados da Cemig (CMIG4). Enquanto alguns dados operacionais ficaram em linha com as expectativas, o prejuízo de R$ 57 milhões foi um desapontamento.

A alta do dólar sobre a dívida em moeda estrangeira e a desvalorização da Light (LIGT3) motivaram o desempenho negativo do período. No entanto, a XP destacou que tais fatores não possuem efeito caixa.

A corretora não demonstra preocupação com a empresa, mas manteve recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 11, devido ao cenário atual.

“Embora não tenhamos preocupações com a Cemig do ponto de vista de liquidez, também não acreditamos que o contexto atual desafiador para o setor elétrico como um todo favorece nomes com grau elevado de endividamento, como a companhia”, explicou o analista de Energia e Petróleo & Gás, Gabriel Fonseca.

Outperform

Kaique Vasconcellos e Daniel Travitzky, do time de análise do Safra, esperam uma reação neutra do mercado sobre os resultados mistos da Cemig.

A recomendação do banco, no entanto, segue positiva como outperform.

“Vemos as iniciativas de redução de custo e desinvestimento de ativos não essenciais como positivas, enquanto a agenda de privatização permanece incerta, especialmente dentro de um contexto econômico altamente volátil”, comentaram Vasconcellos e Travitzky.

O preço-alvo indicado em 12 meses é de R$ 13,40.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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