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Cenário econômico misto deixa em espera as commodities; trigo e milho sob pressão, como esperado

31 maio 2022, 8:48 - atualizado em 31 maio 2022, 8:55
Portos
Demanda internacional por commodities ainda está no centro das atenções (Imagem: Claudio Neves/Aen)

O cenário econômico está misto e as commodities agrícolas ainda buscam como acomodar seus fundamentos, nesta terça (31), exceção do trigo e milho.

O petróleo segue em alta, os dados da indústria chinesa (PMI) vieram mais fracos, a Europa baniu grande parte do petróleo russo, os índices futuros dos Estados Unidos (ações e dólar DXY) voltaram nervosos do feriado e ainda tem a Rússia que disse poder liberar exportações da Ucrânia.

O trigo, principalmente, e o milho, pouco menos, estão mais presos a seus ambientes, depois que Vladimir Putin disse que pode abrir os portos ucranianos para escoamento de grãos. Apesar do endurecimento dos europeus na segunda.

Pressionados por essa potencial maior oferta, recuam, respectivamente, 2,60%, a US$ 11,28, e 0,45%, a US$ 7,73, nos contratos julho em Chicago, às 8h40 (Brasília).

O açúcar, como esperado em Nova York, também soma seus fundamentos sob impulso do petróleo (US$ 119,31, mais 1,45%), vai a 19,7 c/lp, em alta de 0,60%, pela estimativa de mais complicações para a produção do Brasil, se se olhar pelo ganho do etanol.

A soja está com poucas referências, testando leves ganhos e ainda não influenciada pela baixa do trigo e do milho. Está cotada a US$ 17,38, subindo 0,36% (julho).

O café cai na bolsa mercantil de NY sem ameaças diretas de geadas no Brasil, enquanto que o dólar ainda baixo tira a competitividade internacional do produto nacional.

A commodity voltou a operar em baixa de 1,50%, em 227,05 c/lp, depois do feriado americano.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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