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Cenário imprevisível para setor aéreo deixa analistas cautelosos sobre Azul

16 nov 2020, 18:38 - atualizado em 16 nov 2020, 19:02
Aeroporto, Azul
“Não avistamos nos números a retomada que o mercado parece estar vivenciando”, comentou a Ativa Investimentos (Imagem: LinkedIn/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

Apesar dos novos resultados da Azul (AZUL4) sinalizarem uma recuperação mais rápida do que o esperado da demanda por viagens aéreas, o balanço do terceiro trimestre do ano não agradou os analistas da Ativa Investimentos e do Safra.

A queda expressiva na demanda levou a um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no período, além do recuo de 70% da receita líquida, para R$ 805 milhões, em comparação com o período de julho a setembro de 2019.

“Por mais que o resultado apresentado por Azul tenha sido operacionalmente mais robusto que o verificado no segundo trimestre, ainda não avistamos nos números a retomada que o mercado parece estar vivenciando”, disse Ilan Arbetman, analista da Ativa.

A corretora gostou da margem Ebitda apresentada pela companhia no trimestre, assim como da melhora na perspectiva operacional ao fim do ano, mas manteve cautela sobre o modelo de investimento.

A chegada da alta temporada deve trazer benefícios para a Azul. No entanto, as condições seguem adversas, e por isso a recomendação neutra para a ação foi reiterada, com preço-alvo de R$ 33,30.

O Safra também adotou uma visão mais conservadora para a empresa, dado o cenário ainda imprevisível para a indústria aérea.

“Apesar dos esforços da Azul para enfrentar os impactos da fraca demanda no curto prazo, as perdas devem continuar se acumulando em razão dos altos custos com reparos das companhias”, destacou Luiz Peçanha, que assina o relatório divulgado pela instituição nesta segunda.

A recomendação e o preço-alvo do Safra para a Azul estão em revisão.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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