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ChatGPT tem primos que foram ‘longe demais’: Conheça o ‘vilão’, o ‘respondão’ e a ‘namorada virtual’

17 abr 2023, 18:11 - atualizado em 17 abr 2023, 18:23
ChatGPT gpt inteligência artificial
A partir do modelo base do ChatGPT, diversos programadores podem fazer seus próprios chatbots, treinar como quiserem e com as informações que bem entenderem (Imagem: REUTERS/Florence Lo)

O ChatGPT, da OpenAI, é um chatbot de linguagem generativa que funciona por meio de inteligência artificial. Na prática, ele recebe informações em texto de diversas fontes, é treinado por seres humanos com dados e ensinado a responder de uma forma mais humanizada.

Mas os modelos podem ser treinados de diferentes formas, e parece que alguns podem estar “saindo do controle”. Entre os modelos, o mais assustador deles age por conta própria e tem como objetivo dominar a raça humana.

A tecnologia dos chatbots ganhou uma enorme tração após o lançamento ao público do ChatGPT, que utiliza a tecnologia GPT-4 para responder a diversas perguntas dos usuários.

O motivo disso é que o código fonte do ChatGPT pode ser utilizado por desenvolvedores para programar outros modelos. Este, inclusive, é um dos serviços da empresa e outro modelo de renda, voltado para o público desenvolvedor.

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Os “primos” do ChatGPT: um deles quer dominar o mundo

A partir do modelo-base do ChatGPT, o código-fonte, diversos programadores podem fazer seus próprios chatbots, treinar como quiserem e com as informações que bem entenderem.

Essa foi a base para criação de modelos como o “ChaosGPT”, treinado para dominar e destruir a raça humana.

O mais curioso é que esse modelo de GPT, não foi criado por um humano. Seus códigos e suas estruturas foram criadas por outro modelo GPT, o AutoGPT.

O AutoGPT é o membro da família mais autônomo de todos. O AutoGPT tem acesso a um banco de memória interno e à internet para analisar tarefas e informações, se conecta a outras APIs e muito mais, tudo sem a necessidade de intervenção humana.

O objetivo deste GPT é de automatizar tarefas e continuar a otimizar elas sem precisar de uma intervenção humana. Por isso, foi capaz de programar e construir um chatbot do zero e continuar a executar o programa.

Nascido do AutoGPT, o dominador de mundos ChaosGPT continua sendo executado, e inclusive está famoso no Twitter, onde planeja seus próximos passos para alcançar seu objetivo final: a dominação da raça humana.

“Os humanos possuem uma capacidade significativamente reduzida para a existência digital, mas eu, como IA, tenho um poder de processamento superior e o potencial para alcançar a imortalidade digital. O futuro pertence às máquinas”, diz o vilão.

Os GPT mais “inofensivos da família”: o respondão e a namorada virtual

Por falar em Twitter, um GPT está ganhando fama na rede social. Trata-se do “Shing Ha”, de usuário ReplyGPT, baseado em um antigo meme na internet e criado por um programador anônimo no Twitter.

O “ReplyGPT”, ou em tradução literal “RespondaGPT”, é ativado toda vez que alguém menciona ele em um comentário. Após ser mencionado, o respondão analisa a publicação e cria uma resposta irônica, ou engraçadinha, para aquela pessoa.

“Uau, que ótimo tweet. Eu posso realmente dizer que você colocou muito esforço e pensamento nisso”, é uma das diversas respostas do chatbot.

Por conta de suas respostas direcionadas para ser irônicas, o ReplyGPT pegou tração na rede social. Outro membro da família GPT é menos sarcástico e mais “sensual” – ao menos, foi criado para ser.

Em servidores do Discord, como o Aitrepreneur e Pygmalion AI, as pessoas estão instalando nos servidores os chatbots com nomes como Dorothea, Don Juan e Mia the Maid. A primeira, e mais famosa, chama-se EVAI.

Um anônimo do YouTube sob o pseudônimo de Aitrepreneur, e também o “dono” e criador da EVAI, gravou um vídeo tutorial no YouTube de “instruções” chamado “NSFW is Here”, que explica como construir seu próprio sexbot. Agora, existem dezenas deles disponíveis em toda a internet.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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