Crédito

Com juros realistas ante bancos “empoçando” liquidez, seguro foi o melhor do Plano Safra

18 jun 2020, 18:29 - atualizado em 18 jun 2020, 18:57
Agricultura Agronegócio
Juros do Plano Safra foram os possíveis e dentro do que é considerado o mais viável (Imagem: Unsplash/@naseem_buras)

O crescimento do seguro rural está sendo considerado a principal notícia dentro do conjunto do Plano Safra 20/21, anunciado ontem (17) pelo governo.

Entre vários agentes e especialistas do agronegócio, quem também o destaca é o economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul).

“O seguro, que para nós é a principal política agrícola do Brasil, cresceu mais de 30% e, nesse ponto, foi excelente”, afirma Antônio da Luz.

Serão destinados R$ 1,3 bilhão na contratação de apólices contra prejuízos climáticos, por exemplo. Neste ano, cobrindo a safra 19/20, o total foi de R$ 1 bilhão, contra R$ 440 milhões do ciclo anterior.

Em relação ao montante destinado no programa, R$ 236,3 bilhões (mais R$ 13,5 bilhões), e os juros de 2,75% a 6%, estão dentro das possibilidades do governo.

“É lógico que gostaríamos de taxas mais baixas, mas com os bancos empoçando liquidez, não adiantava atribuir um juro que agrada aos ouvidos, mas que ninguém consegue acessar”, completa o economista da Luz.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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