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Com quase 19 milhões de pessoas, população ocupada no agro é a maior desde 2015, aponta PNAD/Cepea

27 mar 2023, 15:41 - atualizado em 27 mar 2023, 15:41
Produção Agrícola População ocupada
O resultado, segundo o Cepea, representa um movimento de recuperação das ocupações perdidas em 2020, em função da pandemia de Covid-19 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O número de pessoas atuando no agronegócio brasileiro somou 18,97 milhões em 2022, o maior contingente desde 2015, quando totalizava 19,04 milhões de pessoas, segundo pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a partir de informações dos dados da PNAD-Contínua.

Esse resultado evidencia que as ocupações perdidas em 2020, em decorrência dos desdobramentos da pandemia de Covid-19, já foram totalmente recuperadas, superando até mesmo os contingentes observados antes da crise sanitária.

O centro de estudos ressalta que o movimento de recuperação dos postos de trabalho já vinha sendo observado ao longo de 2021 e se consolidou em 2022, quando o agronegócio nacional vivenciou uma boa conjuntura de meados de 2020 a 2021, o que influenciou positivamente a geração de empregos. Em 2022, o agronegócio brasileiro conseguiu avançar em termos de faturamento, o que ajuda a explicar o resultado observado para o mercado de trabalho.

População ocupada

O aumento no número de pessoas ocupadas no agronegócio em 2022 foi de 2,76% frente ao de 2021 e de expressivos 8,52% em relação ao de 2020. No Brasil como um todo, 98,04 milhões de pessoas estavam ocupados em 2022, acima dos 91,29 milhões no mesmo período do ano anterior. Diante disso, a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro foi de 19,35% em 2022, um pouco abaixo da observada em 2021, quando esteve em 20,22%.

O crescimento no número de trabalhadores do setor, segundo o Cepea, está atrelado aos desempenhos observados nos segmentos de insumos, da agroindústria e de agrosserviços.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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