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Com tombo de 8% na semana, banco vai recomprar até 10% das ações; veja detalhes

05 jan 2024, 19:54 - atualizado em 05 jan 2024, 20:17
banco bmg
Ao todo, companhia possui 134 milhões de ações preferenciais em circulação (Imagem: Banco BMG/Reprodução)

O Banco Bmg  (BMGB4) recomprará até 13 milhões de ações, ou 10% dos papéis em circulação, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta sexta-feira (5).

Segundo o documento, o Bmg entende que o programa permitirá incrementar a geração de valor para seus acionistas por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital.

Adicionalmente, o programa também permitirá o pagamento de remuneração baseada em ações do banco.

Ao todo, a companhia possui 134 milhões de ações preferenciais em circulação.

As ações terão como objetivo a permanência em tesouraria, posterior cancelamento ou realocação no mercado, ou, ainda, sua destinação ao pagamento de remuneração a executivos.

O Bmg, que subiu mais de 30% no ano passado, começou 2024 com o pé esquerdo, com tropeço de 8% na primeira semana.

Em dezembro, circulou no mercado, via coluna do Lauro Jardim, que o banco estava estudando o fechamento de capital, notícia depois negada.

Desde o IPO, em 2019, o banco mineiro acumula tombo de 64%. O papel foi precificado em R$ 11,60, movimentando R$ 1,3 bilhão à época.

O desempenho do Bmg se assemelha a outras ações da safra de aberturas de 2019 a 2021, quando mais de 50 empresas desembarcaram na bolsa. Porém, poucas conseguiram entregar retornos positivos, em meio à alta dos juros e o ciclo desfavorável do mercado.

Fundada em 1930, a instituição é controlada pela família Pentagna Guimarães, com 82% da participação acionária.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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