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Commodities estão sentindo um pouco da cautela dos donos do dinheiro antes do payroll

03 fev 2022, 8:09 - atualizado em 03 fev 2022, 8:22
Mercados Nyse Eua Wall Street
Mercados de olho nos juros da economia americana deixam em suspense os derivativos (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

As commodities agrícolas mais devem balançar neste começo de manhã de quinta (3) à espera do payroll e do índice do setor de serviços que saem nos Estados Unidos até às 12 horas (Brasília).

Mais ou menos pedidos de auxílio de desemprego – há uma divisão de expectativas entre um número menor e o fechamento de vagas em janeiro no setor privado -, bem como o desempenho do setor terciário darão novas pistas sobre o quanto o Federal Reserve (Fed) endurecerá o jogo contra a inflação, além do que foi sinalizado para o aumento dos juros em março.

Por ora, os mercados estão cautelosos, com alguma aposta de que a covid pode ser controlada em fevereiro, o que consolidaria a tendência de maior rigidez monetária do banco central americano, inclusive com apoio dos bancos centrais europeus, que devem apertar um pouco mais o cinto das economias.

Com isso, tiram um pouco de recursos dos ativos de risco e levam um pouco mais para a compra do dólar, que, no plano de comparação com uma cesta de moedas fortes, o Index, sobe um pouco acima de 0,26%, às 8 horas (Brasília). Os índice futuros de ações recuam.

Há um pouco de fundamentos em alguns ativos, como o açúcar (pressão de preços pela recuperação da safra brasileira e mais oferta indiana) e o café (em leve alta pelas condições de da entrega do Brasil no ciclo 22/23), além do aproveitamento da conjuntura econômica para testagem de realização de lucros.

Caso específico da soja, que cede 0,75%, a US$ 15,32, no março, após vários ralis.

O petróleo, inclusive, está caindo para US$ 88,22, em menos 1,40%.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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