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Soja e milho pisam no acelerador em Chicago; entenda o fiasco nos EUA

28 ago 2023, 8:30 - atualizado em 28 ago 2023, 8:30
Milho
Soja e milho terão colheitas menores nas lavoras dos Estados Unidos. (Imagem: Pixabay/GoranH)

Os contratos futuros da soja e do milho avançavam nesta segunda-feira (28) em Chicago (CBOT), enquanto as commodities agrícolas se aproveitam do fiasco das lavouras nos Estados Unidos.

Isso porque as colheitas de soja e milho nos EUA serão menores do que as últimas previsões do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). Conforme a consultoria Pro Farmer, os motivos para a baixa das lavouras são a seca e uma onda de calor.

A Pro Farmer, uma divisão da Farm Journal Media, projetou que os agricultores deverão colher uma safra de milho de 14,960 bilhões de bushels. Assim, seria o terceiro maior volume de todos os tempos, com base em um rendimento médio de 172,0 bushels por acre (bpa).

Após uma expedição aos sete principais Estados produtores, a Pro Farmer previu uma safra de soja em 4,110 bilhões de bushels com base em um rendimento médio de 49,7 bushels por acre. Contudo, o grão pode ser ainda mais afetado pelo clima quente e seco esta semana.

A soja tem maturidade mais tardia que o milho, por isso será afetada pelo calor“, disse à Reuters Tanner Ehmke, economista-chefe para grãos e oleaginosas do CoBank e observador na parte oeste da expedição.

Milho e soja puxam altas em Chicago

Por volta das 8h30 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, subia 11,50 centavos.

Assim, o grão chegou a valer US$ 13,99 por bushel, alta de 0,8% na CBOT.

Então, o contrato de milho, com vencimento em dezembro, avançava 4 centavos, a US$ 4,92 por bushel, ganho de 0,8%.

No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, caía 4,75 centavo, a US$ 6,17 por bushel, recuo de 0,75%.

*Com informações da Reuters

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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