Como fica o mercado brasileiro na pausa para feriados? Nos EUA, Trump ataca Powell

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17 abr 2025, 13:51 - atualizado em 17 abr 2025, 13:51

O Ibovespa (IBOV) ganha uma folga prolongada neste final de semana. O funcionamento da bolsa brasileira será interrompido durante a sexta-feira Santa (18), bem como na segunda-feira (21), Dia de Tiradentes. Em meio a guerra comercial, a pausa nas negociações pode ser negativa.

“O excesso de informações lá fora é ruim, porque o investidor fica comprado, sem movimento por dias e desconta na próxima abertura”, afirmou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, em entrevista ao Giro do Mercado desta quinta-feira (17).

Apesar das incertezas no cenário global, o principal índice do mercado brasileiro opera em alta. Por volta das 13h50, o Ibovespa subia mais de 1%, segurando 129 mil pontos.

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Spiess ressalta que o clima do mercado internacional segue tenso, com desdobramentos diários do conflito entre Estados Unidos e China. A depender do noticiário dos próximos dias, o mercado brasileiro pode sofrer um atraso para reagir aos mercados globais.

No cenário doméstico, o analista comenta que orçamento público é mais um problema que o país terá que lidar. “Foi uma aberração, uma peça de ficção. Virou prática do governo apresentar algo inexequível que terá de ser corrigido”, disse Spiess, sobre a Lei Orçamentária apresentada para 2026.

Trump volta a subir o tom por queda de juros

O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a atacar o Federal Reserve, especialmente a figura de Jerome Powell, presidente da instituição. Trump chamou o economista de atrasado e exigiu a queda dos juros.

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Segundo Spiess, a cautela de Powell e do Fed é natural, diante de um cenário econômico que se tornou ainda mais imprevisível com a política tarifária da Casa Branca. “É natural que ele siga com o discurso de manutenção dos juros no patamar atual”, afirmou o analista.

O especialista ainda comentou sobre as perspectivas de uma desaceleração da economia americana e a expectativa de médio prazo sobre os juros. Para acompanhar o programa na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.