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Competição no setor da Petz aumenta. É hora de se preocupar com a ação?

09 out 2021, 18:54 - atualizado em 09 out 2021, 19:27
Petz
Além de estar inserida em um setor notavelmente resiliente e altamente fragmentado, a Petz conseguiu ampliar sua vantagem competitiva ao adquirir a Zee.Dog e a Cansei de Ser Gato (Imagem: Petz/Divulgação)

O cenário de curto prazo traz alguns desafios para a tese de investimento da Petz (PETZ3), mas nenhuma preocupação grande o suficiente para deixar o mercado em alerta com a ação da empresa.

É verdade que a única varejista de produtos para pets listada na Bolsa está começando a ver um ambiente competitivo mais forte. O Itaú BBA, que estipulou um novo preço-alvo de R$ 30 para a ação ao fim de 2022, projeta margens mais fracas por conta do aumento da competição e do quadro de inflação difícil.

“A Petz de alguma forma aproveitou um ambiente competitivo leve desde seu IPO (oferta pública inicial de ações), e as capitalizações de Petlove e Cobasi podem criar ventos desfavoráveis na competição”, comentou a equipe de análise de Consumo do Itaú BBA, em relatório divulgado na terça-feira. “A competição intensificada, somada com o cenário inflacionário difícil, pode apertar a grande lucratividade da Petz. Já estamos assumindo margens mais fracas nessa atualização, antecipando potenciais ventos contrários”.

Apesar dos riscos mapeados, o Itaú BBA manteve a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a ação. Segundo a instituição, a Petz oferece uma das perspectivas de crescimento mais fortes entre as empresas sob sua cobertura.

Além de estar inserida em um setor notavelmente resiliente e altamente fragmentado, a Petz conseguiu ampliar sua vantagem competitiva ao adquirir a Zee.Dog e a Cansei de Ser Gato (CDSG).

“As aquisições de Zee.Dog e CDSG foram excepcionalmente vantajosas para a Petz, uma vez que trazem à mesa um notável engajamento online com os clientes e oportunidades de crescimento fora do mercado local”, disseram os analistas.

A aquisição da Zee.Dog é capaz de aumentar o potencial de participação de mercado da companhia no Brasil e abre uma avenida de crescimento significativa em territórios internacionais.

“Entendemos que os múltiplos de valuation não estão baratos, mas vemos na Petz uma combinação única de exposição a uma indústria resiliente de cuidados para pets, abundância de oportunidades de crescimento orgânico e profundidade de marca que pode aumentar ainda mais com as aquisições de CDSG e Zee.Dog”, concluiu o Itaú BBA.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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