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Compra da Activision pela Microsoft por US$ 68,7 bilhões é aprovada por acionistas

29 abr 2022, 16:39 - atualizado em 29 abr 2022, 16:39
Microsoft Activision Blizzard
Após aprovação dos acionistas, Microsoft precisa da aprovação dos órgão reguladores dos EUA para concluir a transação de compra da Activision (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)

Em reunião extraordinária, os acionistas da Activision Blizzard (ATVI34) aprovaram a aquisição de US$ 68,7 bilhões do estúdio de games pela Microsoft (MSFT; MSFT34).

A transação foi aprovada na última quinta-feira (28) pelo grupo acionário e agora depende de órgãos reguladores dos Estados Unidos para ser concluída.

Apesar do avanço, a Microsoft ainda enfrenta resistência da Comissão Federal de Comércio (Federal Trade Commission, em inglês).

Liderada pela jurista Lina Khan, a instituição enxerga a compra da empresa de jogos eletrônicos como uma potencial violação às leis antitruste norte-americanas.

Para a Activision, a compra pela Microsoft pode ser um passo importante no desenvolvimento de novos produtos e o aumento de sua infraestrutura em tecnologia.

Em declaração para a imprensa, Bobby Kotick, CEO da Activision, afirmou que juntos à Microsoft, o estúdio estará melhor preparado para gerar “grandes benefícios” aos seus jogadores.

Desde o anúncio da compra, a Activision enfrenta uma série de acusações de assédio e práticas de discriminação de gênero.

No final de março, após um processo movido por funcionários e ex-funcionários, a justiça norte-americana condenou a empresa a indenizá-los em US$ 18 milhões.

Com as acusações surgindo em grande escala, o chefe da Activision disse estar “vigilante” com relação a novos casos, e afirmou que com a fusão à Microsoft, a empresa poderá desenvolver novas políticas para tornar o ambiente de trabalho de todos mais agradável e acolhedor.

A Activision Blizzard é conhecida pelas grandes franquias de games, como Call of Dutty, World of Warcraft e Candy Crush. Estima-se que sua compra pela Microsoft, anunciada em janeiro deste ano, seja concluída até o segundo semestre de 2023.

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Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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