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Concorrente mineira da Nubank segura inadimplência e custos no terceiro tri e ações avançam 8%

09 nov 2022, 12:45 - atualizado em 09 nov 2022, 12:45
Banco Inter
Banco Inter sobe 8% em NY (Imagem: Facebook/Inter)

O Banco Inter (INTR), fintech fundada em Belo Horizonte, reportou ao final do pregão de ontem os seus resultados trimestrais.

A julgar pelo avanço de 8% nesta quarta-feira (9), na Nasdaq, bolsa ‘tecnológica’ dos Estados Unidos, a reação dos investidores esteve mais focada no lado ‘solar’ dos números corporativos. Este é o primeiro trimestre de negociações em mercado aberto desde o IPO em junho.

Controle de risco de crédito surpreende

Na comparação trimestral, o laranjinha registrou uma base de clientes ativos estimada em 22,8 milhões, um aumento de 2,1 milhões, e uma redução de 1,o ponto percentual na atividade da empresa.

A receita advinda de taxas manteve os 35% do total obtido pela fintech, com destaque para o Inter Shop. A plataforma de comércio digital via cashback do banco cresceu 9% na comparação trimestral, a despeito da piora do GMV (gross merchandise volume, na sigla em inglês), que mede o total de mercadorias vendidas.

O banco UBS e a Ágora Investimentos notam que a inadimplência em 90 dias cresceu “apenas” 0,1 ponto percentual, abaixo da expectativa do mercado.

Na avaliação da Ágora, os dados “provavelmente evidenciam o foco crescente da empresa em ser mais conservadora na tomada de risco”. Nesse sentido, os investidores se surpreenderam positivamente com o custo de risco da empresa, que se manteve em 5,2% na comparação mensal.

Dificuldades no mercado de crédito são evidenciadas

Considerado estes pontos, o Inter não passou ileso à piora das condições de oferta de crédito no mercado, influenciadas pela piora nos ciclos de juros.

Houve uma perda de R$70 milhões ante dos impostos (EBT), apontando a fraca margem financeira. Mais contribuiu para o cenário o declínio de R$ 53 milhões da deflação acumulada em títulos da tesouraria.

Apesar das turbulências, o CEO João Vitor Menin diz permanecer confiante de que a fintech terminará 2022 “em grande estilo”, preparando-se para impor mais ritmo de crescimento e lucratividade no ano que vem.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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