Boi

Confinador faz barter no boi (travado a termo) emitindo a primeira CPR digital da BBM na pecuária

11 set 2019, 15:54 - atualizado em 11 set 2019, 18:37
Vacas Gado Boi
Confinador otimiza operações de captação de recursos para produção de boi gordo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A primeira Cédula de Produto Rural (CPR) digital para o boi, da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), saiu nesta terça (10), no valor de R$ 100 mil. E até amanhã o emissor espera concluir mais três operações, totalizando R$ 1,450 milhão, basicamente para garantir a compra de boi magro para confinamento, com preço travado no mercado a termo.

Barter em negócios com boi praticamente inexistia até agora.

O título representativo de promessa de entrega futura (permite também o endosso eletrônico), a CPR física há poucos meses legitimada eletronicamente pela BBM, e que abre o mercado pecuário, foi em nome da Edafo Pec. “Temos um projeto de longo prazo e até quinta (12) pretendo completar o montante de R$ 1,450 milhão”, afirma o diretor da empresa, Carlos Pimenta.

Sem mencionar os nomes dos credores, os vendedores de animais para engorda, Pimenta montou operações com confinamentos em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Abriu filiais com cada um dos parceiros para poder, como produtor, emitir as CPRs.

Nessa primeira leva entrarão 1.027 animais em currais e que sairão em dezembro para as unidades do JBS, Minerva e Marfrig. “Só travo preços com os grandes”, afirma Pimenta, sem mencionar, a pedido dos compradores, o valor negociado para a entrega no último mês do ano

A meta da Edafo Pec é de 100 mil animais girando confinamentos em quatro anos.

Neste ano, depois de alguns negócios com CPR convencional, e mais este primeiro lote pela emissão digital da BBM, o empresário confinará 2,5 mil animais.

“Estamos começando agora”, completa Pimenta, também CEO da Edafo Agro, de consultoria financeira.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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