Boris Johnson

Conservadores britânicos dizem que Johnson deveria deixar cargo de imediato após renúncia

07 jul 2022, 13:34 - atualizado em 07 jul 2022, 13:34
Boris Johnson
A decisão do primeiro-ministro de renunciar marca o fim de uma carreira política de altos e baixos na qual ele tirou o Reino Unido da União Europeia e levou seu Partido Conservador à maior vitória eleitoral (Imagem: REUTERS/Hannah McKay)

O ex-primeiro-ministro britânico John Major disse que Boris Johnson deveria ser substituído imediatamente, em vez de permanecer como líder interino, porque seu gabinete pode ter dificuldades para “contê-lo”, em meio a outros pedidos para que ele seja removido do cargo logo.

Johnson anunciou sua renúncia como primeiro-ministro nesta quinta-feira, depois de ter sido abandonado por ministros e muitos parlamentares do Partido Conservador que disseram que ele não estava mais apto a governar.

Em declaração do lado de fora de seu escritório em Downing Street, Johnson anunciou sua renúncia “dolorosa”, mas desafiou a pressão para renunciar imediatamente, insistindo que planeja permanecer como primeiro-ministro enquanto seu partido escolhe o sucessor.

Major divulgou uma carta dizendo que era “imprudente e pode ser insustentável” Johnson permanecer no poder por vários meses.

Esse apelo foi repetido por vários membros conservadores do Parlamento, que disseram que o comportamento de Johnson nesta semana, quando ele se recusou a renunciar, significa que ele deve ser forçado a sair antes da disputa pela liderança, um processo que pode levar meses.

“A proposta de que o primeiro-ministro permaneça no cargo –por até três meses– tendo perdido o apoio de seu gabinete, seu governo e seu partido parlamentar é imprudente e pode ser insustentável”, afirmou Major na carta.

“Alguns argumentarão que seu novo gabinete o conterá. Apenas observo que seu gabinete anterior não o fez – ou não pôde – fazê-lo.”

A decisão do primeiro-ministro de renunciar marca o fim de uma carreira política de altos e baixos na qual ele tirou o Reino Unido da União Europeia e levou seu Partido Conservador à maior vitória eleitoral em três décadas.

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